Bem-estar


A Saúde Mental é cada vez mais mediatizada e falada por todos, porém a consciencialização da sua importância continua a ser um desafio a desbravar. Explorar a saúde mental na escola  é crucial para o bem-estar dos alunos e por isso o tentamos fazer de forma regular. 

No mês de outubro, tendo como pano de fundo o dia Mundial da Saúde Mental – 10 de outubro – o Agrupamento desenvolve atividades específicas sobre o tema para alunos e adultos, no entanto, o tema não se esgota neste mês, sendo transversal e contínuo durante todo o ano letivo. Preocupamo-nos com todos e temos o objetivo de despertar consciências e promover a saúde mental da comunidade escolar.  

Um dos aspectos importantes na promoção da saúde mental entre os jovens é o relacionamento entre pares e, associado a este, a prevenção e o combate ao bullying e cyberbullying - uma missão de TODOS no ambiente escolar. 


O bullying e o cyberbullying afetam milhares de jovens em todo o mundo, provocando uma série de prejuízos que interferem diretamente na autoestima e no rendimento académico, bem como em muitos outros aspectos da vida das crianças e jovens em idade escolar.

O bullying corresponde a "todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudante contra outro(s), causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder" (Lopes Neto, 2005, p.165 as cited in Silva et al, 2015).

O bullying pode existir em forma física, verbal e/ou indireta. Sendo a primeira correspondente a comportamentos agressivos, a segunda com insultos e ofensas verbais, e, por fim, as indiretas que incluem atitudes negativas como por exemplo a difamação com informações falsas sobre a vítima ou exclusões (Olweus, 2013). 


  


ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO


Promover a aceitação - quando os alunos se aceitam uns aos outros, os comportamentos de bullying diminuem.  

Estabelecer regras - relacionadas com o bullying e com o comportamento a ter. As regras devem comunicar, de forma clara, uma atitude de tolerância zero para com o bullying e a expectativa de um comportamento positivo por parte dos alunos.

Criar empatia - ou a capacidade de identificação e de compreensão dos sentimentos, da situação, dos motivos e das preocupações de outra pessoa. O importante é desenvolver empatia em relação às pessoas que são muito diferentes de nós – nas suas necessidades, experiências, pontos de vista, circunstâncias da vida, crenças, etnia ou cultura, capacidades, talentos...  

Premiar a cooperação -  valorizar  mais o esforço e empenho que o resultado. Elogiar os alunos pela sua disponibilidade para se darem bem, durante o trabalho de grupo, e por concederem o devido valor às capacidades únicas de cada um dos companheiros. As atividades de grupo, podem encorajar os sentimentos de unidade e de aceitação. Quando os alunos cooperam, todos ganham.  

Os alunos que participam em atividades de grupo apresentam mais probabilidades de terem sentimentos positivos acerca das outras pessoas; desenvolvem menos preconceitos ou repensam as inclinações ou preconceitos que já têm.  

Encorajar atos isolados de amabilidade - atos isolados de amabilidade são formas comprovadas e poderosas de criar um ambiente mais positivo.  

Elogiar - durante o decorrer do dia, podemos aproveitar todas as oportunidades para fazer um comentário positivo aos outros, nomeadamente aos alunos. Com o nosso elogio damos o exemplo e podemos incentivar os outros a fazê-lo.

Usar o humor - o humor é um ótimo instrumento para fazer alguém sentir-se bem-vindo, aceite e valorizado.  

Ser bom ouvintea primeira e mais importante coisa que o adulto pode e deve fazer é ouvir a criança/adolescente.  

Encorajar a atitude positiva - como enfatizar  o que é bom na vida de cada um.


                                               👍👦👧


O PODER DA ARTE


Comunicamos através da Arte. Mas a arte é muito mais...

Arte é diversão, criação e expressão de ideias.
                                        A arte é comunicação que exprime e acorda emoções.


O termo - arte - vem do latim ars que significa habilidade ou ofício. Mas este conceito é muito mais amplo... Desde os tempos mais remotos que a arte incentiva a reflexão, desperta a consciência coletiva e individual, provocando em nós ideias ainda não pensadas, transformando-nos. 

Da Música à Dança e Coreografia, da Pintura e da Escultura ao Teatro, da Literatura ao Cinema, as formas de arte dificilmente se esgotam. E enquanto estas que referimos integram o Manifesto das Sete Artes, de Ricciotto Canudo (1879-1923), hoje o quadro é maior e inclui outras linguagens artísticas como a fotografia e a arte digital. 


A arte pode ser uma forma de expressão emocional: muitos artistas usam a arte como forma de desenvolver as suas emoções e revelar sentimentos complexos que podem ser difíceis de expressar verbalmente. A criação artística pode servir como uma válvula de escape saudável e criativa para exteriorizarmos sentimentos desagradáveis, ajudando a reduzir o stress e a ansiedade.

A arte tem várias funções e uma delas é a terapêuticaSim.
Arte e Saúde Mental gostam de andar de mãos dadas!

A terapia pela arte é uma forma de terapia que envolve o uso da arte como um meio de comunicação terapêutica, para ajudar pessoas com uma variedade de problemas de saúde mental, incluindo ansiedade, depressão e outros transtornos psíquicos.

Em Portugal, a Arte-Terapia (Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia) é reconhecida como a terapia que mais privilegia a arte no tratamento de várias problemáticas. Nesta, a criatividade é essencial para promover a mudança e o reequilíbrio psicológico. No entanto, para além da Arte-Terapia, outros tipos de terapias recorrem facilmente à arte como ferramenta que promove a expressão emocional e até a catarse, ou seja, a libertação de algo reprimido, que nos permite consciencializar o que até ao momento nos era inacessível e que pode ser fundamental para a mudança.

Através da música, literatura, dramatização, pintura ou dança o processo terapêutico é facilitado com vista à auto descoberta, à resolução e à mudança psíquica.
                                                                          Musicoterapia...          Dança Terapia...    

No campo da Saúde Mental o poder da arte vai ainda além dos processos terapêuticos, pois esta é considerada uma ferramenta valiosa para a promoção da saúde mental e do bem-estar. Seja através da criação artística ou do simples ato de apreciar a arte, a arte oferece muitos benefícios a quem ela está ligada.


Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra como o envolvimento com a arte pode ser proveitoso para a saúde física e mental das populações em todas as idades. Desde o nascimento até o fim da vida, a arte pode influenciar a saúde de forma positiva. 
Como exemplo, o relatório diz que crianças pequenas com pais que leem histórias antes de dormir descansam mais durante a noite e têm melhor concentração na escola. 
Entre os adolescentes que vivem em áreas urbanas, a educação com base na dramaturgia pode ajudar a tomar decisões responsáveis, melhorar o bem-estar e reduzir a exposição à violência. Mais tarde na vida, a música pode apoiar a cognição em pessoas com demência, sendo que a prática do canto melhora a atenção, a memória episódica e a função executiva. (in Estudo da OMS mostra que a arte pode fazer bem à saúde | ONU News)

 

Criar arte pode ser uma fonte de satisfação pessoal e de realização, contribuindo para uma melhor
auto estima e confiança própria.
A resiliência pode ser outra habilidade desenvolvida através do processo criativo, que muitas vezes pode ser deveras desafiante, levando à tentativa e erro. 

A Arte pode também ser especialmente útil para as pessoas que têm dificuldade em comunicar verbalmente,  sendo uma valiosa fonte de expressão não verbal.


Para além do campo da saúde, a arte pode também integrar outras áreas, como é o caso da educação e da aprendizagem. Nesta área, há também evidências científicas sobre os benefícios da educação pela arte.
A estimulação da criatividade, da imaginação e sensibilidade promove o aprimoramento da comunicação, do pensamento crítico e da resolução de problemas, mas também da colaboração e inclusão.


Através da prática artística, os alunos aprendem a observar e interpretar o mundo de uma forma mais profunda e significativa, tornando-se mais conscientes de si mesmos e dos outros. Aprendem a experimentar, a arriscar e a explorar novas possibilidades, o que ajuda a desenvolver a capacidade de inovar e de encontrar soluções criativas para os desafios que enfrentam.


A arte também é uma forma de colaboração, que envolve a troca de ideias, a partilha de recursos e a cooperação entre os indivíduos. Ao trabalhar em projetos artísticos em grupo, os alunos aprendem a
ouvir e a respeitar as opiniões dos outros, a contribuir para o sucesso do grupo e a resolver conflitos de forma construtiva.
Todas estas competências são fundamentais para o sucesso em qualquer área da vida, e é por isso que a arte ganha tanta importância na educação.

Sabendo disto, este ano, o nosso Agrupamento aderiu ao Pano Nacional das Artes (pna.gov.pt) com o intuito de promover projetos artísticos e educação artística, de forma a que a arte e a cultura possam conviver e existir no palco escolar, correspondendo ao sonho profundo de cruzar a arte e a vida (PNA, 2020). 
Vamos estar atentos pois já estão a surgir coisas incríveis! 


Numa das suas TED Talk (Why schools need to embrace kids' creativity | Sir Ken Robinson - YouTube; e Do schools kill creativity? | Sir Ken Robinson - YouTube) Ken Robinson, Professor Catedrático, afirma que, sendo a criatividade tão importante quanto a literacia, deveria ser tratada na Educação ao mesmo nível.

«(…) a cultura não é um luxo de privilegiados, mas uma necessidade fundamental de todos os homens e de todas as comunidades. A cultura não existe para enfeitar a vida, mas sim para a transformar – para que o homem possa construir e construir-se em consciência, em verdade e liberdade e em justiça (…)» Sophia de Mello Breyner Anderson (PNA, 2020). 

A arte está para a vida como o vinho para a uva, (…) a arte recolhe da vida o seu material mas produz acima desse material algo que ainda não está nas propriedades desse material(Psicologia da Arte, Vygotsky, 1999).




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Ler faz-nos bem.

Ler pode ser terapêutico.

Ler é uma tarefa que podemos fazer por puro lazer e que nos traz benefícios vários para a saúde. Desenvolve o sentido crítico, enriquece o vocabulário, promove a empatia, faz-nos voar e assim estimula a criatividade, transporta-nos para outros contextos ao mesmo tempo que exercita o cérebro, a memória e o raciocínio e assim ajuda a prevenir doenças degenerativas como o Alzheimer. Para além disto, a leitura relaxa e diminui o stress...


De acordo com a Universidade de Sussex ler ajuda a reduzir o stress.

Segundo um estudo realizado na Universidade de Sussex em Inglaterra (Galaxy Commissioned Stress Research, 2009) ler é a melhor forma de relaxar. Os resultados demonstram como ler reduz o stress em até 68%, sendo uma forma mais eficaz e rápida de relaxar comparativamente com outras como ouvir música ou fazer uma caminhada. 

Seis minutos de leitura podem ser suficientes para reduzir os níveis de stress em mais de dois terços! O tipo de leitura que faz é menos importante do que a leitura em si. Pois ao ler está a fazer mais do que simplesmente distrair-se, ao ler está a ativar a imaginação e tudo o que lhe está associado desde o raciocínio até à criatividade.


A empatia é outra competência que se promove com a leitura. Este é um dado referido num estudo feito com jovens ingleses e italianos que constatou que ao lerem livros do Harry Potter os jovens, que se identificaram com o protagonista, mostraram-se mais empáticos com grupos socialmente estigmatizados como imigrantes, homossexuais e refugiados (in "The greatest magic of Harry Potter: Reducing prejudice," Journal of Applied Social Psychology). 
Ao fomentar a empatia a leitura ajuda a superar algumas fragilidades emocionais e quando nos identificamos com o que lemos, percebemos que os outros sentem dores parecidas com as nossas e isso pode ser catártico. E se a leitura for terapêutica?



Biblioterapia

A Biblioterapia é a terapia que privilegia os livros e textos na prevenção e tratamento de perturbações emocionais e de de comportamento. De modo geral, a sua intervenção abrange a promoção do bem-estar e equilíbrio emocional dos indivíduos através do recurso à literatura.

O recurso aos livros com intuito terapêutico é uma prática que remonta à Antiguidade Clássica, altura em que os livros eram considerados "remédios para a alma". Hoje, a investigação cientifica sobre o tema está a crescer, o que permite desenvolver esta terapia que, noutros países como Espanha e Inglaterra, começa a ser uma prática dirigida a vários tipos de perturbação quer emocionais quer de sono, por exemplo.

De facto, os livros são ótimas ferramentas para descobrirmos que não estamos sós e que os problemas têm sempre várias alternativas nas quais ainda não tínhamos pensado. Por norma, lemos livros que nos interessam e têm a ver connosco, o que permite mais facilmente a identificação com um personagem. Essa identificação, com o personagem ou situação, pode facilitar-nos a compreensão e aceitação da mesma, podendo mesmo resultar num momento catártico em que clarificamos e nos libertamos de algo que de algum modo nos aprisionava.

Na Biblioterapia este processo é facilitado uma vez que os textos são particularmente escolhidos pelo terapeuta de acordo com as necessidades ou estado mental da pessoa em causa, ou seja, adequados ao perfil de cada um.

Segundo o artigo Biblioterapia: síntese das modalidades terapêuticas utilizadas pelo profissional (2015), de Maria Cristina Palhares Valencia e Michelle Cristina Magalhães, o processo terapêutico através da leitura, pode ter benefícios como:

  • Os relatos transmitidos nos livros são aceites como uma intervenção não invasora;
  • Fomenta a independência do leitor e o seu papel ativo no processo terapêutico ao ter que receber, inferir e descobrir a mensagem do texto;
  • Auxilia o leitor a encarar outras perspetivas e a descobrir outras formas de pensar e sentir;
  • Facilita o desenvolvimento emocional do leitor pelas experiências de outras pessoas (personagens de ficção ou não);
  • Reduz o nível de resistência e agiliza a mudança do comportamentos;
  • Assinala novos modelos de respostas, face a situações semelhantes;
  • A identificação com um personagem pode libertar pensamentos e sentimentos e a conduzir à descoberta de novas formas de agir;
  • Ajuda no distanciamento da dor do leitor e a expressar os seus pensamentos e sentimentos;
  • Possibilita uma perceção mais apurada condição existencial do leitor e favorece a redução da ansiedade.                                                            retirado de: https://abiblioterapeuta.com

         Os livros são os amigos mais sossegados e constantes que temos; são os          mais acessíveis e mais sábios conselheiros e os professores mais pacientes.   Charles W. Eliot

 


E quem não gosta de ler?

Se acha que não gosta de ler mas gostava de ter esse hábito, permita-se começar devagar.

- Escolha livros que falem consigo, que sejam do seu interesse, com um tema que goste ou com o qual se identifica. Pode ser um pequeno livro, um livro de contos ou até uma revista. E no fim, se leu algo que gostou, procure outra leitura semelhante. Se tiver dificuldade em encontrar algo que lhe agrade, fale com alguém que o possa ajudar, seja um amigo/a ou um/a bibliotecário (em Viseu temos ótimas bibliotecas!)

- Encontre o momento ideal do dia para ler, lembre-se que podem ser apenas seis minutos! Sem exigir demasiado, defina quando e o que vai ler, por exemplo dez minutos, cinco páginas, ou um capítulo... permita-se começar devagar. Mais importante que a quantidade de páginas é a qualidade e o facto de ler um pouco todos os dias. 


- Escolha o sítio certo para a leitura, o ideal é que seja confortável e convidativo, esta é uma atividade relaxante... No entanto, pode desfrutar de momentos em que normalmente nada faz e aproveitar para relaxar a ler, por exemplo, se viaja em transportes públicos ou tem que estar à espera que o filho saia da natação, esse pode ser um bom timing para a sua leitura.

- Tenha sempre um livro por perto assim pode aproveitar melhor algum momento livre que tenha e será mais fácil fomentar este hábito. E lembre-se: leia o que lhe parece bem! Confie em si :)


Por outro lado, se quer que os seus filhos criem o hábito da leitura o melhor a fazer é dar-lhes o exemplo... As Bibliotecas Escolares do Agrupamento têm disponíveis livros excelentes para todas as idades ;)



   👍👦👧


2022 está quase a despedir-se de nós, mas não sem antes fazermos um balanço e perspetivarmos alguns aspetos importantes relacionados com o nosso bem-estar.

 🎄🎄E, porque estamos numa época de PAZ
                                                                        MAGIA                                                                                                                                   AMOR (pelo menos é o que preconizam as nossas vozes interiores e a comunicação social) achámos que seria uma boa altura do ano para pensarmos um bocadinho em nós mesmos. 🎄🎄

Começando pelo balanço... 


Quantos de nós estamos satisfeitos com o nosso ano?

E com a nossa vida?


A satisfação com a vida é um conceito difícil de quantificar, por ser uma avaliação bastante subjetiva que cada pessoa faz sobre a satisfação e/ou felicidade com a vida pessoal. Envolve uma ponderação sobre o nível de entusiasmo ou descontentamento e sofrimento que cada um tem ou sente quando pensa no seu modo de viver

No fundo, a satisfação com a vida funciona como uma comparação entre as nossas circunstâncias de vida e o padrão por nós estabelecido, nomeadamente ao nível laboral, familiar, de lazer, de saúde e financeiramente.


 


Este conceito de satisfação com a vida é considerado como um dos indicadores globais de bem-estar.







Em junho de 2021 os 😍 profissionais 😍 que trabalham no nosso agrupamento - docentes, assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos/as especializados/as - foram inquiridos sobre alguns domínios da saúde mental e bem-estar, nomeadamente a Satisfação com a Vida.

A verdade é que a maioria dos participantes (quase 62%) avaliou a sua satisfação com a vida como abaixo da média.

Ora... esta insatisfação leva a um agravamento de sintomas físicos como cansaço ou dores de cabeça e de sintomas emocionais como preocupação ou ansiedade.







...Mas calma...


A satisfação com a vida não significa necessariamente que a nossa qualidade de vida não é apropriada ou saudável. Os padrões que nós definimos nos vários papéis definem a nossa satisfação com as várias dimensões do nosso dia-a-dia.

Prova disto é que, no mesmo questionário feito aos nossos Profissionais, a qualidade de vida foi avaliada como média por 80% dos participantes.


Mas e agora ??



No inicio deste post falámos em cuidar de nós, lembram-se?



AUTOCUIDADO


autocuidado é um conceito estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tratando-se da forma como a população estabelece e mantém a própria saúde, e como previne e lida com as doenças.



Cuidarmos de nós influencia positivamente a nossa satisfação e qualidade de vida.


Ter um passatempo, praticar atividades prazerosas e relaxantes e encontrar um equilíbrio entre o tempo de trabalho e o tempo com a família e amigos pode ajudar a melhor a nossa satisfação com a vida.



Dicas de autocuidado


💜 Descanse o necessário. 


💛 Olhe por si sem se sentir egoísta. 


💝 Permita-se não fazer nada. 


💚 Cuide da sua alimentação e pratique atividade física. 


💖 Faça uma lista de coisas pelas quais se sente grato/a. 


💙 Passeie pela Natureza.


💗 Passe tempo com as pessoas de quem gosta e que a/o fazem sentir bem. 


💜 Crie uma playlist com músicas que melhorem o animo, com músicas relaxantes, com músicas da juventude. 


💛 Pense numa lista de coisas de que gosta e faça-as!! 





Indivíduos otimistas, com níveis de bem-estar elevados manifestam sintomas de doença mais tarde e vivem mais tempo. 

(Seligman & Csjszentmihalyi 2000)



Na altura das 12 passas não se esqueça da sua satisfação com a vida! 



Defina prioridades e cuide de si 

para poder cuidar dos outros, também! 



Boas Festas e um Excelente 2023!





                                                                👍👦👧


PENSAMENTOS,  o que fazem connosco...

Todos nós pensamos e também todos nós pensamos em coisas que não queríamos pensar! 
Por vezes, gostávamos de ter mais paz dentro de nós, uma mente mindfulness que nos controlasse menos e nos permitisse relaxar...

                                                                 "A tua cabeça é como o céu" de Bronwen Ballard e Laura Carlin

Por dia, temos milhares de pensamentos, pensamos sem nos apercebermos que o fazemos e, sem darmos conta, acreditamos e agimos em função desses pensamentos. Se os pudéssemos controlar... mas não podemos, no entanto, podemos aprender a lidar melhor com eles!

Os nossos pensamentos são como umas lentes, através das quais vemos o mundo. Consoante achamos que as coisas são de determinada forma, assim vamos olhar para elas. Se achamos que o mundo é um lugar bonito para se viver é isso que vamos ver, mas se pelo contrário achamos que a maldade reina, é também a isso que estaremos mais atentos e que confirmaremos.
A maneira como olhamos para as várias situações da vida está condicionada pelo que pensamos e condiciona, por sua vez, as nossas ações, o modo de viver e novamente os nossos pensamentos. Torna-se um ciclo que podemos mudar.

 "A tua cabeça é como o céu" de Bronwen Ballard e Laura Carlin

Debruçarmo-nos sobre o poder dos nossos pensamentos e agirmos sobre eles, em vez de nos deixarmos levar sempre pela sua força, é a proposta que vos fazemos hoje. Nós não somos os nossos pensamentos e podemos distanciarmo-nos deles para os observar com mais objetividade. Ao conseguirmos isso estamos a cuidar melhor de nós.

A melhor maneira de retirar poder ao pensamento é aceitá-lo e simplesmente o deixar a pairar... 

Este pensamento é útil para mim? É útil para o que quero fazer? Se for de facto útil ótimo, se não for, vamos saber que o pensámos e deixá-lo estar. Temos pensamentos a toda a hora e em muitos não acreditamos e outros sabemos que são despropositados e de pouco ou nada servem. Então, se percebemos um que em nada nos ajuda, vamos encará-lo como mais um no meio de um mar de pensamentos. Esta atitude é melhor do que lutar contra esse pensamento, pois quando lutamos gastamos demasiada energia e o resultado não é melhor...
Eu posso pensar alguma coisa horrível mas eu não tenho que acreditar nela.

                                                           "A tua cabeça é como o céu" de Bronwen Ballard e Laura Carlin

Outra coisa que podemos fazer, para retirar poder a pensamentos negativos, que naturalmente temos, é desafiá-los e perceber até que ponto são reais. No entanto, esta é uma técnica que necessita de mais treino e que por isso fica para outra reflexão.

Sabendo que o nosso cérebro desenvolve uma negatividade natural que faz com que, em certas situações, a tendência seja para nos focarmos mais nos aspetos negativos do que nos positivos, podemos escolher aceitar os pensamentos que temos, observá-los e deixá-los ir. Assim, escolhemos melhor as nossas ações, em vez de deixarmos que simplesmente resultem de um pensamento que não queremos ter.

"Isto é só um pensamento, eu não tenho que acreditar nisto.
Em vez de lutar contra ele, vou deixá-lo estar, vou deixá-lo passar...."


Deixem pairar os pensamentos indesejados e façam coisas que vos fazem sentir bem... 


👍👦👧


Quando foi a última vez que sentiste...

     ADMIRAÇÃO     ALEGRIA      ALÍVIO     ORGULHO     BONDADE   PRAZER          TRANQUILIDADE    ENTUSIASMO      FORÇA     SOSSEGO     INTERESSE 
              TOLERÂNCIA   ANIMAÇÃO     DELEITE    GRATIDÃO


Todas estas emoções se associam a sensações e sentimentos agradáveis. Hoje vamos falar-vos  da gratidão.
Como já sabemos, todas as emoções são importantes e necessárias para o nosso bem estar, mesmo aquelas que não gostamos 😜, mas algumas são mais poderosas em prolongar esse mesmo bem estar e por isso nos fazem tão bem!

A GRATIDÃO é o que sentimos quando apreciamos as pequenas coisas da vida, quando nos sentimos gratos por aquilo que somos, temos e vivemos. Quando nos concentramos no momento presente e o apreciamos tal como ele é, sentimos gratidão. E... quando nos sentimos gratos é impossível termos emoções desagradáveis! A gratidão é tão poderosa que, enquanto dura, impede o aparecimento de emoções como a tristeza, a raiva ou o medo. Parece-nos que esta é uma boa notícia!😄

A gratidão é sentida quando temos consciência do que de bom nos acontece sem o consideramos como garantido. Está associada à valorização do que se tem à nossa volta e a outras emoções como a bondade, a gentileza e a partilha. 


É um sentimento que permite tirar a máxima satisfação das circunstâncias de vida e isso tem uma explicação científica. Quando nos sentimos gratos o nosso cérebro reage, libertando uma substância química - a dopamina - que provoca a sensação de bem estar, humor e prazer.  Quanto maior é o nível de dopamina, maior é a sensação de bem estar e satisfação. E esse estado emocional positivo pode expandir-se (ou crescer) porque, quando nos sentimos gratos, ficamos com maior vontade em retribuir o que recebemos e, dessa forma, aumentamos o bem que sentimos.


Vários são os investigadores - Emmons e Shelton (2005), Seligman (2008), entre outros - que, através de estudos científicos, nos provam que a prática regular de gratidão traz inúmeros benefícios para as pessoas, nomeadamente psicológicos, físicos e interpessoais.                                   

    Quando nos sentimos gratos por algo, somos mais agradáveis com os outros, extrovertidos e abertos a novas oportunidades.



Já pensaste porque é que te sentes grat@?

Se quiseres praticar esta emoção, podes concentrar-te em algo que gostas ou te faz sentir bem, sentindo-te agradecido por o poderes experienciar. Que bom é podermos estar com quem mais gostamos...          

Podes também fazer uma lista das coisas boas que tens na tua vida ou até escrever uma Carta de Gratidão a alguém muito importante para ti. Nessa carta podes recordar alguns momentos únicos que viveste com essa pessoa, agradecendo o que faz de bom por ti e dizendo-lhe o quanto é especial. Depois podes ler essa carta a quem a dirigiste e, se o fizeres, vais sentir-te muito bem, pois a tua emoção vai crescer e ser ainda melhor!


Se preferires algo mais simples, pensa diariamente, por exemplo à noite, nas coisas boas que aconteceram durante o dia, focando-te nos bons e pequenos momentos. Vais ver que há coisas que às vezes não prestas atenção mas que fazem com que o teu dia tenha vários momentos bons e felizes. Ao recordá-los vais sentir algo parecido (e bom) com o que sentiste naquele dia.

Para te inspirar deixamos-te um video sobre esta amável emoção.



De acordo com Emmons (2009), as pessoas gratas são capazes de dar mais valor aos ganhos imateriais, não residindo por isso a sua felicidade nos bens materiais. Como não avaliam o seu êxito com base em bens materiais, não sentem tanta inveja dos outros. Apesar disto, e dada a sua habilidade em retirar o melhor da vida, conseguem também retirar o melhor dos bens materiais, ainda que sejam “materialistas com consciência”. Segundo Maslow, a habilidade para experienciar e expressar gratidão é essencial para a saúde emocional, e a vida pode ser melhorada se formos capazes de contar as nossas bênçãos (Emmons & Shelton, 2005) - in Gratidão: um estudo longitudinal sobre o impacto pessoal e relacional, de Ana Filipa Vasconcelos Alves.

 
Não é a felicidade que nos torna gratos, mas a gratidão que nos torna felizes.
Martin Seligman


                                                                 👍👦👧


Filmes que nos emocionam... 

     

 Já viste o filme Coco e o Divertida mente?!  

Bons filmes para ver em família ou com amigos... Ambos nos falam sobre emoções e como estas nos fazem sentir. Todas são importantes, apesar de algumas serem menos agradáveis.

A tristeza aparece quando perdemos alguma coisa ou quando alguém nos magoa. Sentimo-nos sem força, a precisar de descanso e apoio para recuperar a energia perdida com a nossa perda... Ao contrário, a alegria dá-nos energia e vontade de fazer coisas novas! A raiva ajuda-nos quando precisamos de nos defender de alguma injustiça. O medo protege-nos do perigo e o nojo evita que comamos alguma coisa estragada que nos possa fazer mal!

O filme Coco fala-nos da importância da família e de conhecermos as nossas raízes. Tem cenas bem divertidas mas também tem outras que nos fazem chorar...


  

O filme também nos fala de morte e da importância de recordarmos aqueles que nos são queridos. 
Como sabemos, a morte é uma coisa natural mas nem por isso deixa de causar dor e sofrimento. Sabemos que, como todos os seres vivos, nascemos, crescemos e morremos. A morte faz parte do ciclo da vida, no entanto, é um tema que nos assusta.


Falar sobre ela ajuda-nos a perceber melhor as coisas e a não ter medo de falar do que sentimos. Às vezes, ficamos muito assustados e podemos sentirmo-nos sozinhos, mas quando falamos com alguém e podemos perguntar tudo o que queremos ficamos mais tranquilos.


Quando alguém de quem nós gostamos muito morre, é normal ficarmos tristes e até revoltados.
E quando morre um animal, se for o nosso cão ou gato, que viveu tanto tempo connosco, ficamos tão tristes como se fosse uma pessoa, pois gostávamos dele como se fosse da nossa família.


Nessas alturas um amigo, ou um abraço são valiosos e fazem-nos sentir aconchegados e compreendidos. A saudade é uma emoção que está por todo o lado, em vários momentos, conforme nos vamos lembrando de quem morreu e de quem sentimos falta. Com o tempo, com a ajuda dos que nos são próximos, vamos conseguir falar dela com emoções menos intensas, preservando-a sempre na nossa memória. 



Para os Pais e cuidadores...

A comunicação aberta e honesta acerca dos aspetos da morte é aconselhada aos pais, no sentido de facilitar uma primeira experiência positiva com o conceito de morte e, por sua vez a capacidade de compreensão deste conceito. No entanto, a quantidade de informação deve ser sempre adaptada ao nível de desenvolvimento da criança. Deve-se estar atento e utilizar os sinais da criança para tomar decisões acerca do ritmo e quantidade de informação transmitida. Se a criança colocar uma pergunta concreta, esta deve obter uma resposta direta e verdadeira.  
(in Luto - Manual de Intervenção Psicológica; coord. Sofia Gabriel, Mauro Paulino e Telmo Baptista)

Em caso algum a criança deve sentir-se à parte dum processo de luto. Por vezes, esta é uma situação que acontece devido ao sentido de proteção dos pais que omitem para não magoar a criança.

Este é um tema complexo e difícil para muitas famílias, por isso, se quiser mais informações ou esclarecimentos, não hesite e contate o Serviço de Psicologia e Orientação. Estamos cá para o ajudar.


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O dia Mundial da Saúde Mental, que se comemora desde 10 de outubro de 1992 por iniciativa da Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health) tem como principal objetivo a promoção do conhecimento geral sobre saúde mental. 


Segundo a Direção-Geral da Saúde (https://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/programa-nacional-para-a-saude-mental/perguntas-e-respostas.aspx) a saúde mental é a base do bem-estar geral e ter saúde mental é:

  • "A capacidade de adaptação a novas circunstâncias de vida/mudanças;
  • Superação de crises e resolução de perdas afetivas e conflitos emocionais;
  • Ter capacidade de reconhecer limites e sinais de mal-estar;
  • Ter sentido crítico e de realidade mas também humor, criatividade e capacidade de sonhar;
  • Estabelecer relações satisfatórias com outros membros da comunidade;
  • Ter projetos de vida e, sobretudo, descobrir um sentido para a vida".


Atualmente e depois do período pandémico que atravessámos, este tema ganha especial relevo devido ao aumento de situações de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental, por isso, urge defender os direitos de assistência médica e especializada a par da prevenção e promoção da Saúde Mental. Sabendo que este é um tema ainda pouco acarinhado por muitos, importa considerar que é uma das prioridades da Organização Mundial da Saúde.

Assim, e mais uma vez, o Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique vai juntar-se a tantos outros assinalando este dia de forma especial. Para além de vídeos alusivos ao tema, desta vez, criámos um jogo para testar o saber dos nossos alunos sobre Saúde Mental e promover a discussão e partilha de ideias sobre este tema tão importante. 

Jogo para 1.º ciclo - https://wordwall.net/pt/resource/22991007



Jogo para o 2.º e 3.º ciclos - https://wordwall.net/pt/resource/22873256



Falar sobre saúde Mental é falarmos sobre nós, sobre a nossa saúde e sobre o nosso bem-estar.


Links de interesse:
https://saudemental.min-saude.pt/; https://saudemental.min-saude.pt/dia-mundial-da-saude-mental/; https://news.un.org/pt/story/2021/10/1765432

Vídeos de 2020 para assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental - Observatório do Bem-estar:


                                                            👍👦👧

 

    Ano letivo a acabar... é tempo de recarregar energias. 
Finalmente! FÉRIAS! 
    E se tivermos oportunidade: um saltinho à praia.  

                O sorriso do mar no Portinho da Arrábida - Setúbal.

Hoje é isso que vos trazemos - Praia - vamos falar dos seus benefícios. Todos sabemos que nos sabe bem, mas a verdade é que há um fundo científico a prová-lo, vamos confirmar.


Sol e serotonina…

Um Estudo publicado em 2019, descreve como a luz do sol interfere diretamente no bem-estar psicológico desencadeando a libertação de substâncias no nosso cérebro, como a serotonina. Esta é um dos neurotransmissores responsáveis pela regulação do sono, promoção do bom humor e da sensação de bem estar. Quando produzida em quantidade, reforça estas funções melhorando o nosso estado geral.

    Portinho da Arrábida

A cor do mar tranquiliza-nos...

Para se falar de cor é preciso ter em conta três elementos que a compõe: tom, saturação e luminosidade. Com a combinação dos três, o olho humano consegue captar milhões de diferentes cores, sendo que, consoante o nosso cérebro as identifica, despertam em nós sensações diferentes. Várias são as pesquisas que observam o impacto que a cor tem no humor e nas nossas nossas emoções, associando o azul à calma, à paz e até ao aumento da criatividade. Olhar para o mar acalma-nos, pois a perceção que fazemos do azul no mar, pode alterar a frequência das nossas ondas cerebrais, passando-as para um estado mais prolongado e tranquilo. 

      
Praia de Santa Eulália, Albufeira

A brisa…

A brisa marítima é rica em iodo, o que nos refresca duplamente, despertando o olfato e contribuindo para uma respiração mais solta e saudável. Mas o beneficio do ar que respiramos na praia vai além da vias respiratórias, uma vez mais, referimo-nos ao humor e bem estar:  estudo sugere relação entre a terapia de ions negativos e alívio de sintomas do transtorno afetivo sazonal.

Galapinhos, Setúbal

A sensação da areia

Na praia percorremos os cinco sentidos, estimulando cada um deles de forma equilibrada. A investigação mostra que caminhar descalço em contacto com o solo, neste caso a areia, estimula a sensibilidade, favorece a troca de energias com a carga elétrica natural da Terra e reequilibra o organismo. 

Gala, Figueira da Foz

O som das ondas…

Os sons têm o poder de nos acalmar ou estimular e dar energia. No caso dos sons do oceano somos transportados para a calma, uma vez que estes ativam o nosso córtex pré-frontal, que é uma área do cérebro associada à auto reflexão. Isto produz em nós a sensação geral de relaxamento e tranquilidade: https://www.youtube.com/watch?v=3xOvIm5EqCY

A superfície plana do oceano também nos permite ter uma sensação de segurança. Segundo o neurocientista Michael  Merzenich os seres humanos sentem-se seguros quando estão em lugares que não são complexos e onde se pode olhar até ao perder da vista, num ambiente previsível e estável.

       Praia da Barra

A praia tem efeitos reparadores no organismo, por isso… A próxima vez que for à praia, lembre-se que não é só por prazer, mas também é pelos benefícios que esta traz para a sua saúde e de quem o acompanha.  A paz que pode sentir ao olhar o mar, o som das ondas, o contacto com a areia, a brisa do mar… tudo vai contribuir para a sua saúde física e mental, reduzindo o stress e a ansiedade, favorecendo o sono e proporcionando-lhe uma maior sensação de tranquilidade e bem estar.

Boas férias!


                                                              👍👦👧


A relação positiva Professor – Aluno

beneficia a saúde dos alunos a longo prazo


Sabemos que uma boa relação professor-aluno facilita a aprendizagem, e que a força desta relação é significativa para o desenvolvimento da criança e adolescente. Agora há novos dados que vão além da aprendizagem e interferem com a saúde física e psicológica dos intervenientes. Estes dados são provenientes do estudo coordenado por Jinho Kim do Departamento de Política e Gestão de Saúde da Universidade da Coreia, no qual participaram quase 20.000 estudantes que, durante 13 anos, foram monitorizados desde o 7.º ano de escolaridade até à idade adulta, através de questionários e outros instrumentos de observação psicológica, mas também de indicadores de saúde física (como a pressão arterial e o índice de massa corporal).


De acordo com esta investigação publicada pela American Psychological Association, os adolescentes que têm um bom relacionamento com os seus professores são mais saudáveis quando adultos.

De facto, embora as amizades sejam importantes para os adolescentes, o estudo não encontrou a mesma ligação entre bons relacionamentos com colegas e a saúde dos alunos na idade adulta. A qualidade das relações aluno-professor tem um aspeto mais robusto e associação consistente com a saúde do adulto em comparação com as relações aluno-aluno.

Segundo o autor do estudo, esta pesquisa sugere que melhorar o relacionamento dos alunos com os professores pode ter efeitos importantes, positivos e duradouros, além do sucesso académico. Em simultâneo, pode ter implicações importantes para a saúde a longo prazo. 

Os relacionamentos que as crianças, e em especial, os adolescentes, têm fora das suas famílias são substancialmente influentes para o seu desenvolvimento psicológico e social (Giordano, 2003). Para além disto, a Escola é um dos meios sociais mais importantes para o desenvolvimento social, isto porque é um contexto no qual os adolescentes interagem com vários atores sociais importantes por longos períodos de tempo.

Os resultados encontrados sugerem que as relações com os professores são ainda mais relevantes do que se pensava anteriormente e que o investimento na forma como se desenvolve esse relacionamento deve ser uma prioridade no sistema educativo de cada país.


In Artigo: “A Qualidade das Relações Sociais nas Escolas e na Saúde do Adulto: Efeitos Diferenciais das Relações Aluno-Aluno versus Aluno-Professor”, por Jinho Kim, PhD, Korea University. School Psychology , publicado online em 29 de outubro de 2020. Ler artigo completo em https://www.apa.org/pubs/journals/releases/spq-spq0000373.pdf




A relação que falamos baseia-se na afetividade, na valorização, transparência e empatia. Pois como descreveu Wallon a afetividade e a inteligência são inseparáveis, uma complementa a outra. E, se por um lado, o afeto estimula o desenvolvimento, por outro, a relação que estabelecemos com os outros promove também o nosso próprio bem estar.

Cada Professor é único quer no seu papel profissional quer como pessoa, na sua personalidade. Presencialmente ou à distância, a prática docente começa na pessoa em si, nos sentimentos, opiniões e atitudes manifestadas, daí a importância de cada um promover, em primeiro lugar, o seu bem-estar próprio para, de seguida, poder alicerçar boas relações e potenciar a saúde futura dos alunos… e do professor.


Hoje deixamos-vos o link do portal EU SINTO.ME, criado pela Ordem dos Psicólogos Portugueses para promover a literacia sobre Saúde Psicológica e Bem-estar. Este é um portal disponível a qualquer hora e que se dirige a todas as idades, sejam pais, estudantes, professores e educadores. Será um ponto de partida para cada adulto olhar para si e cuidar de si, ciente de que esse autocuidado poderá ter efeitos muito positivos na saúde física e psicológica dos seus alunos.


 

Cuidem de vós. Fiquem bem.

 Como ser a calma que desejamos ver no mundo


Cuidar da própria paz interior pode ser benéfico para os outros. 

As emoções são naturalmente contagiosas. Por norma, a pessoa que contagiamos com a nossa emoção é alguém próximo e com quem temos uma verdadeira relação afetiva, mas não só. Com o nosso humor conseguimos interferir com o humor dos outros provocando ondas de alegria, tristeza ou fúria, consoante o nosso estado.


“Quando os barcos lotados de refugiados vietnamitas se deparassem com tempestades ou piratas, se todos entrassem em pânico, tudo estaria perdido. Mas se pelo menos uma pessoa no barco permanecesse calma e centrada, seria o suficiente. Esta mostraria o caminho para a sobrevivência de todos ”.
Thich Nhat Hanh 

Se pensarmos numa situação dramática que já vivemos, conseguimos pensar em como alguém consegue contê-la, acalmando as pessoas, ou por outro lado ainda a aumenta mais com o seu nervosismo. Perante uma tempestade violenta, o colo seguro de um pai faz com que a criança assista ao fenómeno sem medo, sentindo-se protegida.

De facto, a forma como lidamos com um evento negativo ou stressante vai ter impacto no outro, acalmando-o ou desorganizando-o ainda mais. A isto chama-se regulação emocional interpessoal, fenómeno estudado por vários investigadores, em várias áreas, que se associa à forma como regulamos intencionalmente as nossas emoções para o benefício de um grupo.


Quando a calma prevalece, trata-se de assegurar que o que se está a viver é real, mas que passa. Segundo a investigadora Simon-Thomas (Universidade de Berkeley) manter a calma permite ao outro recuperar de experiências emocionais difíceis de uma forma construtiva. A mesma autora afirma que: "quando somos capazes de manter a nossa própria calma, estabilidade e equilíbrio, tornamo-nos uma fonte de calma, estabilidade e equilíbrio para as outras pessoas que encontramos no mundo - e isso é um serviço!"

Quando temos calma temos mais hipótese de gerir melhor o que corre mal ou é inesperado, temos uma capacidade maior de decidir para o bem comum.

A pensar nisto e em como podemos treinar esta nossa habilidade de reduzir o stress geral, mantendo a calma, deixamos-vos quatro sugestões.


Nomeie as suas emoções

Na próxima vez em que experimentar uma emoção desagradável, tente fazer uma pausa e perguntar-se o que está a sentir. Em seguida, diga-a a si mesmo (estou com medo. estou com raiva. estou muito triste).

Segundo a pesquisa realizada por Simon-Thomas, nomear a emoção sentida, é um passo para recuperar de sentimentos intensos associados à mesma.



Tente distanciar-se

Para obter mais benefícios ao nomear as suas emoções, tente adotar uma perspetiva de terceira pessoa. Em vez de “Estou com medo”, diga o seu próprio nome e a emoção como “Ana está com medo”.

A pesquisa sugere que falar na terceira pessoa, ajuda-o a distanciar-se da sua própria narrativa o que contribui para reduzir a intensidade da emoção sentida.


Dedique algum tempo a observar a natureza

Coisas simples, como o formato das nuvens ou o padrão das folhas das árvores, podem causar admiração quando vistas com intenção. Ao desviarmos a atenção de nós próprios, para algo maior, aquietamos o nosso interior ficando este menos centrado nas preocupações individuais.

De acordo com um estudo de 2018 na revista Emotion, doses diárias de natureza promovem o bem-estar e satisfação com a vida. Sentir admiração faz com que nos sintamos mais conectados com os outros e mais propensos a termos comportamentos úteis e generosos.




Pratique a atenção plena

Treinar o foco no momento presente – na respiração ou noutra pequena ação que temos em mãos - ajuda a aliviar o stress e a ansiedade mas também promove a empatia e a compaixão.

Os benefícios para a saúde de práticas de atenção plena como o ioga e a meditação estão bem documentados pela ciência. No entanto, podemos treinar a atenção plena através de outras ações, dedicando todo o nosso foco e presença, sem julgamento ou interferência exterior, a uma tarefa aparentemente mais simples, como desenhar, cozinhar ou outra do nosso agrado...


Precisamos uns dos outros

Hoje e sempre, há muitas coisas, que podemos fazer a qualquer momento, que são contribuições legítimas para o bem comum. Coisas como usar uma máscara, conversar (à distância) com um estranho no supermercado, refletir antes de publicar algo ofensivo nas redes sociais, são formas de contribuir para um bem maior.

Conseguir manter a calma e transmiti-la aos outros é fundamental no momento que atravessamos. Por outro lado, isso será muito difícil se nos deixarmos consumir pela preocupação, ansiedade ou tristeza.

À medida que avançamos, podemos pensar como queremos ser lembrados quando olharmos para trás... Sabendo que a tarefa não é fácil, podemos querer ser lembrados como alguém que escolheu a paz em vez da reatividade, o amor em vez do ódio e a esperança em vez do medo.


(in How to Be the Calm You Wish to See in the World and Why It Matters de Kristen Domonell - The Healthline News 


Nova interrupção letiva


Estamos novamente em confinamento e, para além das medidas já conhecidas há uns dias, hoje reiniciamos um novo ciclo com as escolas fechadas e novas regras. 

Por um lado, entendemos a situação, estamos preocupados com a saúde pública e sabemos o que fazer, já não é novo, no entanto, começamos a manifestar cansaço e a nossa capacidade de resiliência é uma vez mais posta à prova, necessitando de constante renovação. Importa apoiarmo-nos mutuamente e usar o que aprendemos, com a experiência anterior, para nos sentirmos bem dentro do quadro atual. 


Nós continuamos presentes, no blog e na Escola, disponíveis para o que precisarem. Na esperança de fazermos bem e melhorarmos todos a situação, partilhamos convosco uma “Caixa de Ferramentas para manter a Saúde Psicológica” disponibilizada pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. 


Cuidemos do nosso bem maior, cuidemos da saúde mental de todos.


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Doc Covid19 Segundo Confina... by Psicólogas/Spo AEIDH


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O Bem-estar é fundamental para nos sentirmos bem e sermos capazes de lidar com as várias situações do dia a dia. Nesta fase de pandemia, nós, psicólogas do teu Agrupamento, temos andado por todas as turmas a perceber como cada aluno se sente e que emoções experimenta mais neste período que atravessamos.

Ao falarmos sobre Saúde Mental e sobre o que nos faz sentir bem, ouvimos como todos os alunos são capazes de enumerar coisas simples que os fazem felizes:



Uma das atividades que é comum a todas as turmas, que se gosta de fazer e relaxa, é desenhar...


Estes desenhos que aqui vos mostramos foram realizados por alunos da Escola Básica de Jugueiros a propósito do Dia da Saúde Mental, celebrado nas turmas no passado mês de Outubro. o tema foi - o que me faz sentir bem!

Aceita o desafio e faz também tu o teu próprio desenho do que te dá bem estar. Se quiseres, em vez de desenhares, escolhe as cores que mais gostas e pinta simplesmente uma folha em branco com elas. Se gostares de o fazer, no fim, vais sentir-te bem e relaxado/a.


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Dia Mundial da Saúde Mental - 10 outubro 

 O que é a saúde mental? 


Ter saúde mental é diferente de não sentir tristeza... É poder às vezes, estar triste, sentirmo-nos magoados e incompreendidos pelos outros, sentirmo-nos nervosos e ansiosos... Mas se tivermos consciência disso podemos arranjar estratégias para mudar e sentirmo-nos melhor! 

Ao longo do dia todos nós sentimos emoções boas tais como alegria, amor, bem-estar, entusiasmo, satisfação, prazer... E emoções menos boas como tristeza, medo, raiva, desgosto preocupação vergonha... Todas elas são importantes para o nosso desenvolvimentos e crescimento, todas elas são normais e necessárias!!


Aproveita o vídeo que o Observatório do Bem-estar preparou para ti! 
Cuida da tua Saúde Mental todos os dias !

(in Observatório do Bem-estar)




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Aos Professores do nosso Agrupamento

Já agradecemos aos Pais, já agradecemos às Famílias e aos Alunos. É a vez de agradecer aos Professores que continuaram a trabalhar para lá do fim das aulas. 

OBRIGADA!

Este foi um tempo difícil, um tempo de resistência que nos preparou para o que não esperávamos e para o que virá a seguir... 

Pudemos contar convosco. E sabemos que se desdobraram em mil funções. Algumas morosas, detalhadas, infinitas... Outras exigentes, desafiantes, provocadoras... Estiveram na linha da frente escolar, como sempre. Mas de forma bem diferente da habitual e isso não é para qualquer um... e neste Agrupamento foram muitos!

OBRIGADA!

Do vosso bem-estar e saúde depende todo um trabalho de excelência, dedicado à escola e em especial aos nossos alunos. Por isso, convidamos-vos a fazer uma pausa e refletir sobre a forma como atualmente se sentem, através de uma checklist promovida pela Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Boas férias a todos! 

Com muito descanso, relaxamento, bem-estar e segurança.



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Parabéns aos Alunos! Desafio superado!

Passou muito tempo desde que nos vimos ao vivo! E será no próximo ano letivo que nos veremos assim outra vez. Depois deste grande desafio que foi o de atravessarmos o 3º período com aulas em casa, chegaram as férias bem merecidas! Estamos todos de Parabéns. Desafio superado! Sobrevivemos, aprendemos muito e ajustámos-nos a esta inédita situação. Resta-nos agora desejar que se reinventem também nas férias, que descansem e se divirtam respeitando esta nova realidade. O Verão está aí, mas é um Verão diferente. Um Verão que temos que viver de forma mais tranquila e recatada. Agora o desafio é este: gozarem as vossas férias em pleno, desfrutarem do tempo em que já não têm trabalhos para entregar, estarem com os amigos… mas em vez de irem à piscina ou ao parque, o desafio é terem novas ideias para continuarem em segurança. Usem essa vossa capacidade imensa de se adaptarem a novas situações e inventem coisas novas para fazer de acordo com aquilo que podemos.

Acredito na vossa criatividade!

E como não temos piscinas abertas e devemos evitar os espaços fechados…

Para os que gostam de caminhadas e percorrer trilhos naturais e cheios de pequenas cascatas, deixo-vos um link para desafiarem a família a explorar.

Fiquem bem, fiquem em segurança. Nós vamos gostar de vos rever em setembro.

A caminhada das cascatas icónicas - distrito de Viseu.


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Fala Connosco

Já aqui falámos de emoções… São muitas e temos direito a senti-las todas, mesmo as que gostamos menos.

Hoje queremos lembrar-te que é bom falarmos delas e que nós estamos aqui para te ouvir e falar contigo.

Pois, quando estamos tristes ou desanimados - isso importa.

Quando nos sentimos em baixo e sem vontade de nada - isso importa.

Quando sentimos vazio e sem vontade de chorar - isso importa.

Quando não sentimos nada - isso importa.

E quando achas que não estás bem ou que não estás no teu normal, deves falar com alguém que te ouça e te ajude.

NÓS ESTAMOS AQUI PARA TI.

Existimos para te ouvir, para te ajudar ou simplesmente para estar contigo.

Conta connosco e contata-nos. Somos o teu Serviço de Psicologia e estamos sempre disponíveis para ti.

Anabela, Inês e Isidra. Sabes os nossos nomes e mesmo que nunca tenhas falado connosco, nós esperamos que o faças. Agora que ainda não estás na escola e não podes ir à nossa sala ter connosco, envia-nos uma mensagem pelo Teams ou Email (anabela.carvalho@aeidh.pt; ines.sampaio@aeidh.pt; isidra.costa@aeidh.pt; psicologia@aeidh.pt). Nós não estamos de férias 😊 

Respondemos-te e combinamos como falar: por telefone, whatsapp, teams ou outra forma que sugiras. 

Para saber mais sobre saúde psicológica, incluindo depressão e ansiedade, e como "encontrar uma saída", visite o site www.EncontreUmaSaida.pt. #OPsicólogoPodeAjudar


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Para ti no Dia de Portugal

Hoje é Dia de Portugal e de todos os portugueses. É também dia de descanso das aulas e de outras rotinas. No entanto, é um feriado diferente, em que somos mais convidados a ficar em casa do que a ir passear e encontrar muita gente… Isso mexe connosco e às vezes provoca em nós emoções mais confusas… Por isso, hoje também é dia de te convidarmos a relaxar, deixar os pensamentos passar e focares-te em ti mesmo e no teu corpo. Para isso deixamos-te aqui um vídeo realizado especialmente para ti: aluno do ensino básico das escolas de Viseu.



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Relaxa...

Bom dia!

O que te propomos hoje é uma viagem pelo teu corpo.

Quando por lá navegamos ficamos mais calmos e tranquilos, pois conseguimos relaxar uma boa parte dos músculos que nele habitam.

Podes fazê-lo sozinho ou ainda melhor com alguém. Se estiveres acompanhado fala devagar e em tom baixo para o outro, lendo as instruções que aqui deixamos. Em seguida, troquem de lugar e o que esteve a relaxar lê agora o guião para o outro.

Ao treinarmos o relaxamento, ficamos aptos para o usar quando dele precisamos. Ou seja, se estivermos numa situação difícil para nós e soubermos como nos acalmar, será bem mais fácil... 

Para além de ser fácil e de nos relaxar pode ser bem divertido! Experimenta!




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Cartoon Network GIF by CNLA via GIPHY

A respiração é fundamental para a nossa vida. A forma como a fazemos influencia a nossa saúde e o nosso bem-estar.

Quando estamos atentos à respiração que fazemos, podemos controlá-la e escolher como a queremos praticar. Para ficarmos mais calmos e bem dispostos, a respiração deve ser lenta e profunda, assim o oxigénio vai conseguir chegar a todas as partes do nosso corpo. 

https://images.app.goo.gl/55ajDQ4cMzrnasvH7

Vários são os estudos científicos que o comprovam. Pensamos de forma mais clara e temos um melhor raciocínio quando damos energia às nossas células através do oxigénio.  As emoções que sentimos também são afetadas. Por exemplo, quando respiramos muito depressa ficamos mais ansiosos, e se respirarmos devagar e profundamente vamos ficar mais calmos.


Respiramos a cada segundo que existimos, às vezes respiramos bem,
outras vezes mal… 
Podemos experimentar inspirar pelo nariz e expirar bela boca, devagar 
e com pequenas pausas entre a inspiração e a expiração.
Experimenta!

Inspira   -   Pára   -   Expira   -   Pára
                                                             (sustém o ar)



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      Ciência das Emoções



Por trás desta conversa, existe de facto uma ciência das emoções, em que estas podem ser observadas e medidas através da imagem cerebral e de outros exames fisiológicos. Quando sentimos algo, para além das mensagens químicas que ocorrem no nosso cérebro, todo o nosso corpo reflete a emoção, através do batimento cardíaco, da temperatura do corpo ou da contração muscular. 
O que falámos aqui prende-se com a atividade cerebral que ocorre em particular no sistema límbico, 
mas esse fica para outras conversas...

Fica bem e cuida de ti.                                          


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...que emoção é esta?

As emoções fazem parte de nós. Todas elas são importantes. Tanto as emoções positivas como as negativas funcionam como escudos protetores da nossa saúde mental. Por isso é tão importante conhecê-las e saber quando as estamos a sentir.

Espreita o vídeo que fizemos para ti e tenta descobrir que emoção está em cada imagem…






Como todos sabem, hoje em dia quando falamos de saúde, falamos dos aspetos físicos, psicológicos e sociais. São eles que, em conjunto e em equilíbrio, nos trazem o bem estar que todos desejamos. Vejam algumas imagens sugestivas de como cuidar bem de nós. Em seguida… Cuidem bem de vós!


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