COVID-19

1 ANO DE COVID-19

📅02 de março de 2020

É CONFIRMADO O PRIMEIRO CASO DE INFEÇÃO 

POR SARS-COV-2 EM PORTUGAL


Desde há um ano que os efeitos devastadores da pandemia COVID-19 são o principal tema das notícias, semana após semana. Se no início parecia tudo questionável e incerto, se parecia que estávamos sob a alçada de algo invisível mas implacável e se nada se sabia sobre o vírus, hoje a incerteza no futuro mantém-se, a revolta e os impactos negativos assolam o mundo inteiro. 

Há meses que outra ameaça torna ainda mais sombria a informação sobre a pandemia com a qual nos confrontamos: os impactos desta situação na nossa saúde psicológica e bem-estar. 

É certo que a Covid-19 implica na nossa saúde física mas tem também provocado grande sofrimento psicológico (mesmo em pessoas que não estão ou estiveram infetadas): o luto pela perda de pessoas que amamos, o desespero do desemprego, as perdas económicas, o isolamento físico de familiares e amigos, as exigências de dinâmicas familiares alteradas, a perceção de retirada de liberdade,  a preocupação constante, o medo e a incerteza face ao futuro. 


👉 Cerca de metade dos portugueses sentiu impactos psicológicos moderados ou graves e mais de 70% dos que estiveram em situação de isolamento apresentam sofrimento psicológico

👉 A prevalência dos sintomas de ansiedade, depressão e perturbação de stress pós-traumático aumentou consideravelmente. 

👉 As crianças e adolescentes revelam estar mais preocupados, frustrados, ansiosos, agitados e tristes. 

👉Quase três em cada quatro profissionais de saúde apresenta níveis médios ou elevados exaustão emocional e burnout. 


As consequências da Covid-19 para a Saúde Psicológica e o Bem-estar estão longe de terminar. Sentimo-las durante o último ano, mas assistiremos ao seu inexplicável agravamento durante os próximos meses: a "sombra" da Covid continuará a perturbar a vida quotidiana de milhares de portugueses e, provavelmente, após os impactos físicos terem sido ultrapassados. 


A pandemia veio expor e evidenciar uma necessidade já conhecida: 

a de cuidarmos de nós e da nossa saúde psicológica!



🌈 MAS 🌈

Não há um lado negativo sem haver um "mas" (pelo menos gostamos de pensar assim). Apesar deste rasto de desafios nem tudo é negativo. A pandemia também evidenciou elevados níveis de resiliência, de capacidade de lidar com o stress e de ultrapassar acontecimentos exigentes. Muitos descobriram estratégias que permitem equilibrar melhor a sua vida pessoal / familiar e profissional e aprenderam a importância de retirar satisfação de atividades de lazer e autocuidado. 


O Autocuidado envolve fazermos escolhas saudáveis (para a nossa alimentação, atividade física e hábitos de sono) e reservarmos momentos para nos dedicarmos a atividades que nos fazem sentir bem, relaxados e felizes. O autocuidado deve ser um hábito e é ainda mais necessário quando nos sentimos mais preocupados, stressados ou sobrecarregados.


A  Checklist que se segue convida a refletir sobre os seus comportamentos de autocuidado (durante a pandemia ou durante outras alturas da sua vida). Os resultados servem apenas para nos ajudar a tomar consciência e pensar sobre os nossos comportamentos de Autocuidado. 


Projeta-se a si e aos outros

Cuidando de si e dos outros.




🌈🌈🌈


Faremos o melhor que pudermos !!

Ontem tivemos a confirmação que, após este breve período de férias, regressaremos com o  ensino à distância à semelhança do que aconteceu em grande parte no ano letivo  anterior.

Não é uma realidade nova para nós nem para os nossos alunos e, ainda nos sobram alguns dias para nos ajustarmos e reorganizarmos as nossas rotinas familiares para que possamos responder com o que nos é exigido (e que não é pouco!)

Estas informações chegam-nos pelos diferentes meios de comunicação social e se, por um lado são imprescindíveis para nos manterem informados e conscientes do que se passa à nossa volta, também é necessário ter alguma cautela. É necessário sermos cuidadosos na frequência com que assistimos às notícias, uma vez que a exposição em demasia aos meios de comunicação social, nomeadamente no que diz respeito ao vírus, pode aumentar os nossos níveis de ansiedade e stress.

Para além disto, circulam informações de que não devemos sobrecarregar as unidades de saúde. Apesar de isto ser verdade, é importante procurarmos ajuda quando precisamos, ainda que o façamos com prudência a fim de evitar a sobrecarga desnecessária das instalações de saúde.

A nossa saúde mental continua a ser posta à prova todos os dias. Estamos todos desgastados desta situação que viemos e é (sempre) importante estarmos atentos às nossas emoções, sentimentos e comportamentos, pois ao cuidarmos de nós estaremos mais capazes de cuidarmos de quem nos rodeia. 

"Sem culpa, vamos concentrar-nos em fazer o melhor que pudermos com as circunstâncias que temos.

Aceite que uns dias correrão melhor, outros piores. Assim, poderá ser mais fácil superar esta situação."






(Imagens retiradas da Ordem dos Psicólogos Portugueses)


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No combate ao grande vírus

Vivemos, atualmente, tempos que nos desafiam e põe à prova todos os dias. Ao voltar à escola e ao trabalho tivemos de mudar as nossas rotinas e hábitos e de adaptar os nossos comportamentos para nos proteger a nós e aos outros. Por um lado, é essencial o uso da máscara, manter o distanciamento físico e lavar as mãos com frequência, no entanto assistimos a um crescente número de casos de pessoas infetadas no nosso país. 

As notícias que ouvimos diariamente são alarmantes e preocupantes, deixam-nos frustrados, tristes e até e com raiva. Tanto crianças como adultos experienciam estas emoções e falar acerca do que sentimos pode ajudar a compreender melhor o que vivemos e a sentirmo-nos melhor. 

A história do Trinka e do João foi desenvolvida para ajudar crianças e as suas famílias a conversarem sobre as suas experiências e sentimentos relacionados com a pandemia COVID-19 e respetivo confinamento social. Na história, o vírus espalhou-se pela comunidade, provocando mudanças na vida de todos. 

A leitura desta história pode ser um bom momento em família e abrir portas para conversas difíceis mas importantes. 

No site https://piploproductions.com/trinka-e-joao-virus-portuguese/ encontram um conjunto de ferramentas para explorar e complementar o livro. 




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Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) a Covid-19 pode ser controlada em ambiente escolar, de modo a evitar algum surto maior, ou seja, se todos colaborarmos prevenimos a transmissão da doença a outras pessoas.
Como sabes, a tua escola, já adotou várias medidas para estares em segurança. No entanto, a tua colaboração é muito, mas mesmo muito importante! O exemplo que dás, em especial aos colegas mais novos (que aprendem contigo) vai fazer com que todos queiram fazer o mesmo.

Quando:

- usas a máscara, sem a tirar para falar (ou para tossir ou espirrar)

manténs uma distância de 1 a 2 metros se estás a falar à frente de alguém

- lavas as mãos com frequência, sempre com água e sabão durante 20 segundos ou mais...

Estás a ser um agente de saúde pública,

estás a dar um bom exemplo e a mostrar como se faz!

 

PROTEGE-TE A TI E AOS OUTROS.

JUNTOS VAMOS ACABAR COM O VÍRUS.



★★★★


4 formas de incentivar comportamentos adequados durante a Pandemia

Quem já foi criticado ou olhado de lado por usar máscara e cumprir com a distância de segurança? 

Os especialistas em saúde afirmam que usar máscara e manter a distância são, claramente, eficazes na redução da propagação do Coronavírus. Lavar as as mãos frequentemente, evitar espaços com muitas pessoas e ficar em casa quando nos sentimos adoentados também são formas de proteção. É preocupante e até, perdoem-nos a palavra, frustrante ver pessoas que não cumprem os avisos de quem sabe e de quem tem competências para opinar acerca da saúde pública. 

Então, como podemos incentivar as pessoas a levar isto a sério sobretudo quando isso lhes é inconveniente?

Precisamos (mesmo) de manter o vírus sob controlo - especialmente agora que temos mais liberdade - e torna-se ainda mais importante do que nunca descobrir como funciona e o que TEMOS de fazer. Aqui estão quatro formas para incentivar a protegerem-se contra a pandemia: 

1) Preocupação pelos outros.

Nós, enquanto espécie humana, preocupamo-nos com o bem-estar dos outros (quanto mais não sejam com quem nos é querido) e, muitas vezes, agimos de forma cooperativa para um bem comum. De facto, pesquisas mostram que os nossos primeiros instintos durante uma catástrofe ou desastre são agir "pró-socialmente" - ou seja, agir em benefício do bem-estar dos outros. Quanto mais pró-sociais formos, mais tendência temos em seguir as diretrizes recomendadas ao nível da higiene e distanciamento e estamos mais propensos a comprar máscaras, a doar algo e ler mais sobre o vírus, há estudo que o comprovam. 


2) Seja um modelo. 

A verdade é que, por vezes, somos subtilmente influenciados pelos comportamentos daqueles que nos rodeiam. Portanto, se somos expostos a pessoas que seguem as recomendações estamos mais aptos a aderir a esses comportamentos e a espalhar por todos, mesmo pelos mais céticos. 

Sejamos todos modelos ao cumprir todas as recomendações dadas, talvez influenciemos alguém a cumpri-las também! 


3) Todos temos voz.

Todos nós fazemos parte de uma organização ou de uma associação, temos um grupo de amigos ou colegas, um grupo de pais da escola dos nosso filhos. 

Todos nós temos voz e força e podemos incentivar a adoção dos comportamentos recomendados pelas entidades de saúde pública. Através da partilha de boas práticas, incentivando a generosidade e a solidariedade. Incentive o uso de máscara e o distanciamento físico e social. É importante que o façamos de forma coerente e consistente. E não esquecer de ser persistente!


4) Torne o impacto positivo visível.

O esforço de todos é notório, quer das entidades de saúde pública que lidam diariamente com o vírus e que nos aconselham para que o possamos erradicar, quer das pessoas que cumprem as normas. Os benefícios desta ação em conjunto resultam num maior cumprimento das medidas, ou seja o importante a reter é que precisamos de saber que estamos a ter os comportamentos adequados e que estamos no caminho certo. 

Outra forma de reconhecer os esforços de todos é a gratidão! Dizer "obrigado/a" a quem usa máscara e cumpre com o distanciamento, não só faz com que as pessoas se sintam bem com as suas ações como as incentiva a mantê-las. 


Todas estas formas - apelar à preocupação pelos outros, ser um modelo, ter voz e tornar o impacto positivo - podem ajudar a incentivar os comportamentos adequados a ter na pandemia, proporcionando um maior bem comum. Se a pandemia nos ensinou algo foi que precisamos de pensar em nós mesmos como uma grande família, sabendo que todos contribuímos para combater este vírus!


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Distanciamento Físico, mas não Social


O vírus continua a circular. 

Nesta fase de desconfinamento é importante que não nos esqueçamos de que o vírus ainda circula e que devemos manter as medidas de proteção e segurança.

Distanciamento físico não significa distanciamento social: podes estar com a tua família e amigos mas com segurança. Podes fazer o que mais gostas mas com segurança!
Mantém a distância de um metro e meio a dois metros; usa a máscara de forma correta; lava as mãos várias vezes e desinfeta objetos pessoais; deixa os sapatos à entrada de casa.

Aproveita para estares com a tua família e fazerem atividades divertidas. Experimenta coisas novas e descobre um novo talento em ti!

#Naofacilites




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As máscaras são nossas amigas!

Com as medias de desconfinamento já nos é permitido regressar a vários locais que, até então, estavam fechados. A Direção Geral da Saúde recomenda que sejam mantidas as regras de distanciamento social, de etiqueta respiratória e de higiene das mãos. 
Como medida de proteção adicional recomenda o uso de máscara na comunidade, obrigatório a partir dos 10 anos. 
Se por um lado as crianças mais novas não têm de as usar, por outro terão de lidar com a realidade, ainda que temporária, de que todos à sua volta estarão de máscara. 

Seguem algumas dicas de como explicar aos mais novos. 

Não te esqueças: as máscaras são nossas amigas, vão-nos proteger e proteger os outros!

 







                                                                💛💙💛

Juntos somos mais fortes

A pandemia da COVID-19 transformou o mundo e trouxe mudanças exigentes na organização da escola, dos locais de trabalho dos pais e até da nossa casa. 

 Nesta fase de desconfinamento é fundamental continuar com medidas de prevenção que permitam (con)viver e trabalhar com saúde, segurança e bem-estar, até existir uma vacina ou um medicamento específico para esta doença.
 
A Direção Geral da Saúde recomenda:
  • Evitar o contacto das mãos com os olhos, nariz e boca.
  • Não visitar alguém se sentirmos que estamos doentes ou se essa pessoa estiver doente.
  • Limpar e desinfetar frequentemente zonas de contacto como: maçanetas das portas, interruptores, telemóveis, comandos da televisão. 
  • O uso de máscara. 

Nesta fase, não se esqueçam:
1. Reenquadrar... as exigências da nova realidade.
2. Reorganizar... adaptando o dia-a-dia da nova realidade.
3. Recomeçar.. amanhã é sempre um novo dia. 

Juntos somos mais fortes! 



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A importância das medidas de isolamento e distanciamento social
explicada às crianças

O novo coronavírus despertou em todos muitas dúvidas, sensação de insegurança e de incerteza perante o futuro. Sentimentos de medo ou até de raiva. E as nossas crianças e jovens não foram execção. Mas é importante explicar-lhes a importância das medidas propostas pelas entidades da saúde, transmitir esperança e segurança, validando os sentimentos e receios dos mais novos. 

Nesta fase de desconfinamento gradual e durante os próximos meses, podemos ganhar um novo sentido de “normalidade”, uma vez que vamos voltar às nossas rotinas habituais, mas é necessário manter alguns hábitos que adquirimos recentemente. Continua e continuará a ser fundamental para nos protegermos e protegermos os outros adoptarmos as recomendações das autoridades relativas ao distanciamento social, à etiqueta respiratória e à higienização das mãos e dos espaços.

Sugerimos, ainda, um jogo online acerca do coronavírus e desafiamos que a família toda jogue. Vamos lá?





👴👵👴👵


A minha avó tem Coronavírus


"Se não fosse a prudência da avó, podíamos estar agora todos infetados também... Ainda bem que ela foi teimosa e insistiu para ficar em casa sem visitas nenhumas."



"Entre os exercícios de ginástica que faço todos os dias, as palavras cruzadas, uns filmes e séries, ouvir música e ver alguma televisão, vou passar estes dias com tranquilidade. E ler, vou ler muito!"



Felizmente correu tudo bem!

Esta pandemia que vivemos aumenta a nossa ansiedade, o nosso medo e insegurança, sobretudo se tivermos alguém na família infetada com o vírus. É normal sentirmos-nos assim! Vivemos algo que nunca tínhamos vivido, talvez nem os nossos pais ou avós. Por esta altura sobressaem em nós sentimentos mais negativos como o medo, a raiva ou até mesmo a tristeza. 

Apresentamos-te a história do António que nos conta como a sua avó ficou infetada com o Coronavírus e a forma como lidou com esta situação nova e inesperada. 
"A minha avó tem coronavírus". 

 


🎀🎀🎀
Nesta altura em que estamos em casa recorremos com mais frequência à Internet. 
A Internet é um recurso imprescindível, mas se por um lado tem inúmeras vantagens, por outro acarreta alguns perigos. É importante termos cuidados com alguns sites, com a partilha de informações pessoais e de passwords. Para além disto, o Cyberbullying é mais frequente e deves ter alguns cuidados para prevenir e combater este comportamento. 

Deixamos algumas dicas que nos parecem importantes para a segurança de todos!

Mantém-te online mas sempre em segurança!!!





                                                                            🌈🌈🌈


Olá!
Nesta fase em que temos de estar em casa é importante estarmos informados acerca da situação do nosso país e até do Mundo.
Mas mais importante do que estarmos informados é estarmos bem informados, com acesso a recursos verdadeiros. Por isso, este separador pretende transmitir-te dados e informações acerca do COVID-19.


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