sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Bem-Estar

Filmes que nos emocionam... 

     

 Já viste o filme Coco e o Divertida mente?!  

Bons filmes para ver em família ou com amigos... Ambos nos falam sobre emoções e como estas nos fazem sentir. Todas são importantes, apesar de algumas serem menos agradáveis.

A tristeza aparece quando perdemos alguma coisa ou quando alguém nos magoa. Sentimo-nos sem força, a precisar de descanso e apoio para recuperar a energia perdida com a nossa perda... Ao contrário, a alegria dá-nos energia e vontade de fazer coisas novas! A raiva ajuda-nos quando precisamos de nos defender de alguma injustiça. O medo protege-nos do perigo e o nojo evita que comamos alguma coisa estragada que nos possa fazer mal!

O filme Coco fala-nos da importância da família e de conhecermos as nossas raízes. Tem cenas bem divertidas mas também tem outras que nos fazem chorar...


  

O filme também nos fala de morte e da importância de recordarmos aqueles que nos são queridos. 
Como sabemos, a morte é uma coisa natural mas nem por isso deixa de causar dor e sofrimento. Sabemos que, como todos os seres vivos, nascemos, crescemos e morremos. A morte faz parte do ciclo da vida, no entanto, é um tema que nos assusta.


Falar sobre ela ajuda-nos a perceber melhor as coisas e a não ter medo de falar do que sentimos. Às vezes, ficamos muito assustados e podemos sentirmo-nos sozinhos, mas quando falamos com alguém e podemos perguntar tudo o que queremos ficamos mais tranquilos.


Quando alguém de quem nós gostamos muito morre, é normal ficarmos tristes e até revoltados.
E quando morre um animal, se for o nosso cão ou gato, que viveu tanto tempo connosco, ficamos tão tristes como se fosse uma pessoa, pois gostávamos dele como se fosse da nossa família.


Nessas alturas um amigo, ou um abraço são valiosos e fazem-nos sentir aconchegados e compreendidos. A saudade é uma emoção que está por todo o lado, em vários momentos, conforme nos vamos lembrando de quem morreu e de quem sentimos falta. Com o tempo, com a ajuda dos que nos são próximos, vamos conseguir falar dela com emoções menos intensas, preservando-a sempre na nossa memória. 



Para os Pais e cuidadores...

A comunicação aberta e honesta acerca dos aspetos da morte é aconselhada aos pais, no sentido de facilitar uma primeira experiência positiva com o conceito de morte e, por sua vez a capacidade de compreensão deste conceito. No entanto, a quantidade de informação deve ser sempre adaptada ao nível de desenvolvimento da criança. Deve-se estar atento e utilizar os sinais da criança para tomar decisões acerca do ritmo e quantidade de informação transmitida. Se a criança colocar uma pergunta concreta, esta deve obter uma resposta direta e verdadeira.  
(in Luto - Manual de Intervenção Psicológica; coord. Sofia Gabriel, Mauro Paulino e Telmo Baptista)

Em caso algum a criança deve sentir-se à parte dum processo de luto. Por vezes, esta é uma situação que acontece devido ao sentido de proteção dos pais que omitem para não magoar a criança.

Este é um tema complexo e difícil para muitas famílias, por isso, se quiser mais informações ou esclarecimentos, não hesite e contate o Serviço de Psicologia e Orientação. Estamos cá para o ajudar.

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