No dia 10 de outubro comemora-se o
Dia Mundial da Saúde Mental, este ano, subordinado ao tema É
tempo de priorizar a saúde mental no contexto de trabalho(World Federation for Mental Health). Este é um bom pretexto
para pararmos e refletirmos melhor sobre como anda a nossa saúde mental.
"Asaúde mentalnão é a simples ausência de doença
ou enfermidade, mas um estado de completo
bem-estar físico, mental e social, em que cada indivíduo tem
consciência do seu próprio potencial, consegue lidar com os desafios normais da
vida, consegue trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de contribuir
para a sua comunidade." Esta é a definição indicada pela Organização Mundial
de Saúde.
Estamos a priorizar o que é
realmente importante ou, simplesmente, andamos ocupados com pequenos afazeres e
esquecemo-nos de cuidar de nós?
A Saúde mental
é essencial para o nosso equilíbrio, para estarmos bem e cuidarmos dos outros,
para trabalharmos e aprendermos. Na Escola, é essencial para uma aprendizagem
eficaz e o bem-estar mental dos alunos contribui para seu desempenho e sucesso
académico.
No nosso
Agrupamento de Escolas, celebramos sempre este dia, com atividades de bem-estarou outras que nos façam pensar sobre como nos sentimos, como cuidamos de nós e
dos outros.
A pensar em
públicos específicos, partilhamos alguns vídeos alusivos ao tema das emoções:
A Saúde Mental pode ser comparada a uma floresta rica e diversificada, onde cada árvore simboliza um pensamento ou emoção. Algumas árvores são fortes, outras frágeis, e todas necessitam de cuidado e compreensão. Em momentos de ansiedade ou tristeza, é crucial lembrar que precisamos de espaço para crescer e que a “poda” de velhos padrões é fundamental.Conversar sobre os sentimentosé essencial para deixar a luz entrar, enquanto aprática da gratidãoé uma forma de cultivar alegria.
Porque devemos cuidar o melhor que podemos da nossa saúde mental, propomos-lhe, enquanto adulto, que promova, no seu dia-a-dia, atitudes/comportamentos que melhorem o seu bem-estar e o daqueles que o/a rodeiam: Falar sobre as suas emoções (as suas e as dos outros); Cuidar; Promover o autocuidado; Pedir e dar ajuda; Abraçar; Ouvir; Elogiar; Brincar; Exprimir gratidão; Desenvolver expectativas positivas.
Já estávamos com saudades tuas, da azáfama nos corredores e do barulho das conversas!!
As férias são boas, gostamos da falta de horários e de alguma monotonia. Mas adoramos voltar a ver os alunos, com as suas brincadeiras e conversas animadas!!
E tu, estás pronto/a para mais um ano escolar? Esperamos que sim.
Queremos que sejas feliz na Escola.
Que aprendas coisas novas e gostes de aprender.
Que tenhas amigos bons e solidários.
Que cresças como ser humano.
Que sejas boa pessoa e tenhas pessoas boas ao teu lado.
Na Escola aprendemos muitas coisas importantes, mas acima de tudo aprendemos a relacionarmo-nos com os outros, a respeitar regras e a defender os nossos direitos, a enfrentar desafios e a lidar com as dificuldades, a superar momentos maus e a partilhar vitórias.
Para te ajudar a ter sucesso na Escola (e também na vida) hoje trazemos-te uma lista de coisas que deves evitar. Senão vais ter coisas coisas más, pois não vais ter amigos nem boas notas!
O que fazer para falhar na Escola:
1- Começa por chegar tarde à Escola e às aulas.
Assim vais perder uma parte importante da aula e os professores vão logo perceber que não estás com vontade de aprender.
2- Deixa o material escolar em casa.
Se não trouxeres livros, cadernos nem material de escrita vais passar as aulas aborrecido e não vais aprender nada. Além disso vais estar a incomodar os teus colegas a pedir o que precisas e eles não vão gostar nada de terem de te emprestar as suas coisas em todas as aulas.
3- Não tomes o pequeno almoço.
De certeza que é mais rápido saíres de casa sem comer e assim o teu cérebro fica cansado mais depressa e sem capacidade de concentração. É a melhor maneira de não aprenderes nada.
4- Nas aulas fala com os teus colegas sobre coisas inúteis e em voz alta.
É importante perturbares as aulas e distraíres os teus colegas. Assim ninguém aprende e os professores vão ralhar contigo e com eles.
5- Nunca cumprimentes ninguém.
Nunca digas "Olá!", nem "Bom dia". Assim as pessoas vão ficar a saber que és antipático e ninguém vai querer ser teu amigo.
6- Não almoces na Escola. Aliás, não almoces.
A melhor forma de perdermos energia é não comer. Assim o teu corpo fica cansado mais depressa, vais ficar com menos paciência e nervoso/a e ninguém vai querer conversar contigo. Se fores comer ao refeitório ainda corres o risco de conversar com alguém e fazer amigos. Foge desse local!
7- Goza com os teus colegas e prega-lhes partidas, como esconder a mochila, empurrar ou passar rasteiras.
Esta é a melhor forma de não fazeres amigos. No início até podem achar piada, mas depois vão começar a achar ridículo e vão querer estar longe de ti.
8- Nunca fales com ninguém e esconde-te na casa de banho.
Se fizeres isso ninguém te vê e não corres o risco de alguém querer conversar contigo ou te ajudar a sentir melhor na Escola.
Mas se fizeres o contrário do que aqui está, se procurares cumprir as tarefas, se te esforçares por estar atento/a e por ser um bom colega, quase de certeza que vais ter boas notas e encontrar bons amigos!
Desejamos-te um ano escolar muito bom, com muitas coisas boas e superação rápida das menos boas!
O Observatório do Bem-Estar do Concelho de Viseu, constituído pela equipa de Psicólogas a desenvolver funções em contexto escolar está a realizar um estudo com o tema “Bem-estar e indicadores de saúde dos alunos do concelho de Viseu”. O Questionário teve o parecer positivo da Comissão de Ética da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu e será aplicado em todas as Escolas do Concelho, do 3º ao 12º ano, em turmas escolhidas aleatoriamente, com a autorização escrita dos Pais/E. Educação e respeitando todas as regras de anonimato e confidencialidade.
O principal objetivo será recolher, junto dos alunos, alguns dados sobre o bem-estar, ocorrência de bullying e violência escolar, hábitos de consumo e de sono, envolvimento na Escola, lazer e desporto. A informação obtida e analisada empírica e estatisticamente, tendo na sua matriz uma sólida base conceptual e científica que irá permitir uma visão mais concreta da realidade, fundamental para uma reflexão conjunta, para a definição de práticas potenciadoras do bem-estar e para o desenho de protocolos de intervenção focados na promoção da saúde física e psicológica dos nossos alunos.
Para aceder ao questionário clica aqui ou no link:
Nascemos para sentir. As emoções fazem parte da nossa vida. Quando experienciamos emoções agradáveis e expansivas, como a alegria ou o amor, sentimo-nos bem mas quando se trata de emoções desagradáveis ou difíceis como o medo a ira, ou a dor, a nossa aceitação muda.
Todas as emoções que sentimos, agradáveis ou desagradáveis, existem porque têm uma função. Por exemplo, a alegria mostra-me que eu aprecio determinada situação ou que gosto do gesto que alguém teve comigo. A tristeza diz-me para ficar sozinho/a, que não gosto quando falam comigo de uma determinada maneira. O medo protege-me e faz-me fugir ou correr (quando, por exemplo atravesso a estrada e vejo um carro na minha direção) ou ficar imóvel (se vir um cão grande na rua que seja ameaçador). Mas isto da função das emoções fica para outra publicação... hoje vamos falar de ANSIEDADE.
Medo ou ansiedade?
Usamos muitas vezes medo e ansiedade como sinónimos, mas, na verdade, não o são e parece importante entendermos a diferença.
O medo prepara-nos, então, para uma reação ao que temos, de facto perante nós e a ansiedade prepara-nos para uma reação ao que poderemos ou não ter perante nós. Ou seja o medo é uma resposta básica e automática a um objeto, situação ou circunstância especifica que envolve um reconhecimento de real ou potencial perigo. Por contraste, a ansiedade é muito mais prolongada. É um estado emocional complexo que muitas vezes é desencadeado por um medo inicial.
Vejamos um exemplo:
Imagine que tem um alarme contra intrusos em casa. O medo é o alarme que dispara quando o intruso entra. A ansiedade é o mesmo alarme, mas a disparar quando uma mosca passa.
o medo prepara-nos para sobreviver
a ansiedade é uma experiência emocional de sensibilidade a um potencial perigo
A ansiedade pode ser entendida como um estado de receio motivado por fatores como antecipação de uma situação potencialmente desagradável, a perceção de que se está ou estará em perigo ou a ser ameaçado/a ou vulnerável ao ambiente e/ou pessoas.
A ansiedade é uma emoção natural e universal, que todos nós conhecemos e sentimos, cada um à sua maneira.
Como sentimos ansiedade?
A ansiedade pode desencadear um conjunto de reações físicas e emocionais a diferentes estímulos internos e/ou externos.
IMPORTANTE!
Ansiedade é natural. Sentir ansiedade é normal!
É expectável que, perante um teste, uma apresentação oral, um momento de avaliação, os nossos alunos se sintam ansiosos. A ansiedade é normal e está presente no nosso dia-a-dia em diversas situações.
Todos sentimos ansiedade e até pode ser útil nalgumas situações, porque nos deixa mais alerta e focados.
Quando a ansiedade é demasiada, aí sim: torna-se um problema. Quando é demasiado intensa,
frequente e interfere com o nosso dia-a-dia, é um
problema de saúde psicológica, causando mau estar, sofrimento e trazendo consequências negativas para a nossa vida. Neste momento devemos procurar ajuda psicológica.
Como funciona a ansiedade?
É mais ou menos assim que funciona a nossa ansiedade. O pico da curva representa o máximo de ansiedade que conseguimos sentir. Naquele ponto sentimos o coração a bater muito depressa, ficamos zonzos/as, com a sensação de que vamos desmaiar. O nosso corpo não aguenta muito tempo no pico máximo de ansiedade (apenas alguns minutos) e, por isso, acaba por sozinho conseguir acalmar-se e fazer com que a curva diminua, voltando assim ao seu estando normal...
O nosso corpo é maravilhoso e surpreendente, não é?
Claro que há estratégias que nos acalmam ou que previnem a chegada ao pico máximo de ansiedade.
Reconhecer as situações que nos desencadeiam ansiedade, pode ajudar a perceber melhor como nos sentimos e como o nosso corpo reage. Quando somos conscientes das nossas emoções, mais facilmente as gerimos e controlamos os nossos comportamentos.
a minha régua da ansiedade
A minha régua da ansiedade é uma atividade que pode ser feita em família. Cada um irá situar na régua as situações do dia-a-dia, rotineiras e outras, numa escala de 0 a 10. O 0 significa 0 ansiedade e o 10 é o extremo e representa o nosso nível máximo de ansiedade.
Alguns exemplos:
Ir à escola.
Ter um teste.
Quando o/a Professor/a me faz um pergunta.
Fazer um trabalho de grupo.
Preparar uma refeição em casa.
Ir a uma loja.
Durante uma discussão.
...
bola de praia
Os meus pensamentos e aminha ansiedade podem ser uma bola de praia
Uma vida plena e significativa vem acompanhada de emoções e de sensações físicas como felicidade e entusiasmo, mas também de medo e dor. Evitar pensamentos e sentimentos poderá não ser a melhor estratégia a curto e longo prazo. Redirecionar a nossa atenção e energia para o que realmente importa e nos faz sentir bem, sim!
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para terminar e refletir
"Um velho chefe de uma tribo estava a ter uma conversa com os seus netos acerca da vida. Dizia-lhes:
-Uma velha luta entre dois lobos está a ter lugar dentro de mim. Um dos lobos é a maldade, o temor, a ira, a inveja, a dor e rancor, a avareza, a arrogância, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho, a competição, a superioridade, a ansiedade. O outro é bondade, alegria, paz, amor, esperança, serenidade, humildade, doçura, generosidade, benevolência, amizade, empatia, verdade, compaixão e fé. Esta mesma luta ocorre continuamente dentro de vocês e dentro de todos os seres da terra.
Os jovens ficaram pensativos, e um deles perguntou ao seu avô:
- Qual dos lobos irá ganhar?"
O velho chefe respondeu simplesmente:
- Aquele que escolheres alimentar".
Retirado de Mindfulness na Educação: dou-me conta que existo, de Vanda Perestrelo.
Ano Novo, momento de balanços e novas aprendizagens!
Depois da época de pausa que agora passámos - esperemos que com paz e coisas boas - vimos refletir sobre alguns dos valores subjacentes a uma época do ano tão pautada de generosidade como de gastos.
Esta parece-nos ser uma boa altura para conversar com os mais novos sobre dar e receber, sobre o conceito de gratidão mas também sobre gestão financeira.
Promover a Educação Financeira nas crianças é ajudá-las a desenvolver habilidades que vão ser fundamentais ao longo da vida. Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) esta educação deve ser assumida ao longo da vida, iniciando-se junto de crianças e jovens em idade escolar.
De acordo com Mundy (2008) as crianças participam cada vez mais cedo nos processos de
compra de bens e serviços das famílias. A educação financeira em crianças é uma forma de fornecer, a futuros adultos, ferramentas educacionais que, ao
longo da vida, vão permitir que estes tomem decisões financeiras sólidas. Segundo o mesmo autor, quando as crianças e os jovens são despertas desde cedo para estas temáticas, na vida
adulta tornam-se menos predispostos a entrar em dificuldades financeiras, fazendo poupança
desde cedo.
Algumas vantagens da literacia financeira nos mais novos:
- Desenvolvimento de habilidades e conceitos financeiros como poupança, orçamento, valor do dinheiro, gastos conscientes e investimento.
- Tomada de decisões informadas e mais conscientes, através da pesquisa de preços e comparação de ofertas.
- Aprender a escolher com base nas necessidades, distinguindo-as dos desejos. Perceber as prioridades dos gastos.
- Entender as consequências financeiras das decisões tomadas.
- Incentivo à autonomia e responsabilidade financeira. Melhor compreensão e respeito pelas decisões financeiras dos pais.
- Reconhecer o valor do trabalhoe a importância de poupar.
- Economizar para objetivos específicos. Aprender sobre aimportância de planear.
- Fortalecimento de competências matemáticas bem como promoção de uma mentalidade empreendedora, que identifica oportunidades e é criativa.
- Compreender a importância da
sustentabilidade financeira e da contribuição positiva de cada um para a sociedade.
- Respeito pelo meio ambiente através do consumo consciente.
- Valorização da responsabilidade social ao partilhar recursos com os outros.
Em suma, desenvolvimento de uma base sólida para uma boa saúde financeira no futuro!
Para além dos benefícios desta aprendizagem importa ter em conta que as crianças são grandes influenciadoras nos processos de compras dos pais. Existem vários estudos sobre este fenómeno que nos dizem que a influência das crianças e adolescentes no processo de compra é bastante significativa (Hamilton & Catterall, 2006). Isto é justificado pela pouca
presença dos pais junto dos filhos no dia-a-dia. Este afastamento, e sentimentos associados, faz com que os pais tenham cada vez mais em consideração as opiniões
dos mais novos aquando da tomada de decisão de compra (Aggarwal & Khurana, 2016).
Por tudo isto e porque a Educação
Financeira é um desafio com repercussões
significativas quer nos indivíduos quer na sociedade em geral, existe oPlano Nacional de Formação Financeiracom vista à consciencializaçãoda população face ao aumento do consumismo, à complexidade da oferta de produtos financeiros e à conjuntura económica atual.
O Plano Nacional de Formação Financeira em parceria com o Ministério da Educação e outras entidades disponibiliza recursos pedagógicos sobre literacia financeira para para ajudar os mais jovens a explorar o tema.Estes estão acessíveis para download no portal Todos Contame no site da Direção-Geral da Educação, em http://www.dge.mec.pt/cadernos-de-educacao-financeira.
É determinante ajudar os mais jovens a compreender e a planear decisões financeiras e a Família tem um papel fulcral no desenvolvimento da relação saudável com as finanças, que se começa a construir desde cedo rumo ao futuro.
Eis alguns exemplos deatividadesparadesenvolver alguns princípios básicos:
Mostre como fazer um orçamentoe descreva a diferença entre necessidades e desejos.Saliente como importa pensar antes de gastar o dinheiro.
Ensine apoupar.Explique a importância de ter dinheiro guardado para situações de emergência ou para
atingir objetivos de longo prazo. Incentive uma meta para pouparregularmente.
Faça umalista de compras em conjunto e depois vão às compras para a casa, observando e comparando os preços.
Proporcione a oportunidade deganhar dinheiroatravés de pequenos trabalhos - pode ajudar a entender o valor do dinheiro e a relação entreesforço e recompensa.
Mostre a importância departilharrecursose ajudar os outros, levando a que selecionem roupas e brinquedos que já não são úteis para doar.
Transmitaque o valor de um presente não está apenas no preço, mas no significado e na consideração de quem o dá. Incentive os presentes feitos à mão ou experiências especiais que não custam dinheiro.
Chegou aquela época mágica do ano em que as luzes brilham mais intensamente, as ruas se enchem de cores e as casas se enfeitam com carinho. O Natal e o fim de ano trazem consigo não apenas o espírito festivo, mas também aoportunidade de promover conexões afetivas e momentos de reflexão.Para pais, professores e alunos, esta temporada oferece uma ocasião única para fortalecer laços, cultivar a empatia e nutrir o equilíbrio emocional.
O Natal é a oportunidade de criar memórias inesquecíveis, um período para partilhar tradições familiares, contar histórias e, sobretudo, transmitir valores essenciais.Ao envolver os mais pequenos nas atividades natalícias, como decorar a árvore, cozinhar iguarias típicas ou até mesmo voluntariarem-se juntos em alguma causa social, estaremos a fortalecer não apenas os laços familiares, mas também aensinar importantes lições sobre solidariedade e compaixão.
O EQUILÍBRIO EMOCIONAL NO FIM DO ANO
Por outro lado, para muitas pessoas, o final do ano pode trazer consigo desafios emocionais.Para os professores, o período que antecede o Natal muitas vezes possui uma elevada carga de trabalho, chegando à época festiva cansados e sem energia. Para os alunos surgem as notas, que nem sempre estão de acordo com as expetativas, as mudanças na rotina e a ansiedade relacionada com as festas e as férias. Para miúdos e graúdos, os pensamentos relacionados como ano que há de vir podem impactar o bem-estar mental de forma mais ou menos positiva.
Para manter o equilíbrio emocional neste período, é crucial reservar tempo para o autocuidado. E, além disso, direcionar os pensamentos para que se transformem em boas e novas ações para o ano de 2024.
Sendo assim, trazemos a sugestão de algumas práticas que poderão vir a ser adotadas neste final de ano:
Incentivar momentos de pausa e reflexão:
O que tinha para fazer no primeiro período pode ter sido ou não feito. Mantenha-se no momento presente e mentalize o que quer fazer de diferente daqui em diante e os bons hábitos que deseja cultivar.
1) Diário de Reflexão:
Reserve um tempo, seja de manhã ou à noite, para escrever sobre os seus pensamentos, sentimentos e experiências do dia. Isso pode ajudar a processar emoções e ganhar uma nova perspetiva sobre alguns problemas.
2) Desconexão Digital:
Desligue-se dos dispositivos eletrónicos por algum tempo. A constante exposição aos écrans pode ser cansativa para a mente. Use esse tempo para fazer algo sem estar ligado à tecnologia.
3) Respiração Consciente:
Dedique alguns minutos para se concentrar na sua respiração, inspirando e expirando profundamente. Isso pode ajudar a acalmar a mente e reduzir a ansiedade.
Valorizar a gratidão
Valorizar a gratidão é uma prática poderosa que pode contribuir significativamente para o bem-estar emocional.
1) Diário de Gratidão:
Experimente reservar alguns minutos à noite para escrever três coisas pelas quais está grato nesse dia. Pode ser algo pequeno, como um gesto amável de alguém, ou um momento tranquilo que você apreciou. Poderá adotar o mesmo para refletir "5 coisas que agradece em 2023"...
2) Expressar o Agradecimento:
Agradecer pelos acontecimentos é importante, mas não hesite em expressar verbalmente a sua gratidão às pessoas ao seu redor. Dizer um simples "obrigado" pode fortalecer os laços interpessoais e criar um ambiente positivo.
3) Reconhecimento Pessoal:
Reconheça as suas próprias conquistas e desenvolvimentos pessoais. Às vezes, esquecemos de ser gratos por nosso próprio crescimento e progresso.
Pais e educadores podem assumir estas ações para contribuir significativamente para a própria saúde mental e, consequentemente, incentivar os filhos/alunos a também o fazerem. Assim, estarão juntos a criar uma base sólida para enfrentar os desafios que o novo ano pode trazer. Professores e pais desempenham um papel fundamental ao oferecerem um exemplo de gestão emocional, promovendo um ambiente seguro e incentivando a expressão de sentimentos.
O VALOR INESTIMÁVEL DAS COISAS SIMPLES...
À medida que nos envolvemos nas celebrações de Natal e de fim de ano, é importante recordar que além dos presentes materiais, o maior presente que podemos oferecer é o amor, a tolerância, a compreensão e o apoio mútuo.
Que esta temporada seja não apenas um momento de festividade, mas também uma oportunidade para cultivar valores duradouros, fortalecer relações e preparar o terreno para um novo ano repleto de aprendizagens e crescimento pessoal.
Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações, bem-estar emocional, afeto e saúde!