O obstáculo, a dúvida e a superação:
o processo da resiliência
Hoje falamos de resiliência. Um conceito cada vez mais utilizado e com maior significado nas nossas vidas. Há cerca de um ano e meio a nossa vida mudou e tivemos de nos adaptar, de resolver alguns problemas que nunca pensámos ter e lidar com a mudança e com a adversidade. A resiliência ajudou-nos neste processo, ajuda-nos diariamente a ultrapassar as adversidades, o stress das situações difíceis e até mesmo eventos traumáticos. É esta capacidade que nos permite aproveitar os momentos, mesmo quando há coisas que correm mal!
Mas
será a resiliência um bocadinho da paciência necessária para aguardarmos uma
transformação? Ou apenas a crença de que tudo vai ficar bem?
Ser resiliente não é viver uma vida sem problemas, não é só ter paciência e acreditar que tudo vai ficar bem.
Uma pessoa resiliente é alguém que se aceita, que gosta de si e que é capaz de confiar nas suas capacidades. Alguém resiliente propõe objetivos realistas e é capaz de se focar no que pode controlar, não se prendendo ao que não depende de si. A resiliência permite aprender com os erros e ser capaz de pedir ajuda quando necessário.
Uma pessoa resiliente é alguém que compreende que apesar das circunstâncias de vida poderem não ser favoráveis, acredita que tem a capacidade para a mudar e age de acordo com essa crença!
Até parece fácil, no entanto…
Para
desenvolver a resiliência é necessário aceitar as emoções desagradáveis, as
situações difíceis e não negarmos o que sentimos perante a adversidade.
A resiliência não é só uma capacidade das pessoas fortes e corajosas, pode e deve ser desenvolvida por cada um de nós. Cada contrariedade só contribui para que possamos ser mais resilientes e mais capazes de resolver problemas e lidar com situações menos positivas que acontecem a todos.
Como
podemos desenvolver a resiliência?
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Alimentar relações positivas com familiares e amigos;
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Fazer coisas que nos façam sentir completos (estar com a família, dar um passeio na natureza, ler um livro, inspirar ou ajudar alguém);
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Aceitar que a mudança e a incerteza são parte integrante da nossa vida e que há
coisas que não podemos controlar;
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Cuidar do nosso bem-estar, das nossas rotinas e fazer atividades que nos deem
prazer;
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Prestar atenção aos nossos sentimentos e necessidades;
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Recorrer ao humor, quando possível, para integrar situações menos positivas.
Lembrem-se: são as nossas ações que
determinam o nosso futuro, não as nossas condições!
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