Parece que ficamos em modo automático, focados no trabalho, no dia a dia familiar, nas rotinas e casacos de inverno. No inicio estamos bem, é um novo recomeço este setembro e depois o outubro outonal. Devagar entraremos no inverno que nos traz o Natal e a Família. Novo recomeço em janeiro e aí a energia já não é a mesma, estamos a caminhar em direção ao verão, às férias, ao descanso ou/e diversão.
Se queremos filhos tranquilos, bem com eles próprios e com a sua realidade, temos que começar por nós. Se preferirem, os filhos podem ser a nossa motivação para nos dedicarmos mais a nós e ao bem estar durante os doze meses do ano.
O desafio é distribuirmos o bem estar, que sentimos nas férias, por todos os meses do ano. O descanso, a diversão, o estar com os nossos, conhecer novos sítios e lugares, provar novos sabores... Afinal é a nossa vida durante 12 meses. Será que merecemos? Será que pensamos que é necessário muito dinheiro que não temos e só amealhamos para o verão?
Desafio-vos a pensar nisto e, em seguida, a delinear um plano para realmente desfrutar de todos os meses do ano. Afinal, cada dia que passa não é mais um dia, mas sim um a menos pois já foi vivido... Celebremos então a vida, cuidemos de nós e de quem nos rodeia, da melhor forma possível. E, mesmo em tempo de trabalho, lembremos que genial ideia a de quem inventou o fim de semana!
Desenhe um plano adequado a si para que, no fim do dia ou no fim da semana, seja muito mais fácil estar presente, para si e para os filhos que o veem como um exemplo a seguir.
Atreva-se a parar, a respirar e a experimentar coisas novas.
Tenha coragem e arranje tempo para fazer nada! (conseguiremos ser criativos?)
Dê um passeio perto de casa ou na cidade numa tarde de sábado.
Partilhe uma refeição com quem gosta e não é habitual.
Tire fotografias engraçadas com os seus filhos.Faça a sua sobremesa preferida especialmente para si.
Aventure-se a brincar, arrisque divertir-se (deixe um livro antigo num banco de jardim, com uma mensagem dirigida ao desconhecido que o vai encontrar).
Dê importância ao tempo.
Há pessoas que começam a abrandar quando se sentem no limite da vida, mas sem nos sentirmos pressionados pelo tempo, podemos abrandar quando quisermos (falamos de prioridades e planeamento).
Com esta ideia em mente, deixamos um pequeno vídeo duma associação internacional que também está presente no nosso país, a Associação Slow Movement Portugal. Para o inspirar.
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