A Guerra chegou… Como explicar às crianças e jovens?

As imagens e as notícias falam por si…a Guerra está na ordem do dia! 

As crianças e jovens fazem perguntas e os pais sentem dificuldades em falar deste assunto…. 

Porque será?

Perante um cenário de guerra, é natural que as crianças e jovens possam sentir-se confusas, perturbadas, ansiosas, assustadas, preocupadas ou tristes.

Podem mesmo revelar alterações: 

• Nos padrões de sono (pesadelos, dificuldade em adormecer);  

• No comportamento (mais agressivas, irritabilidade);

• Perder o apetite;

•  Manifestar dificuldades em manter a atenção e concentração.

Mas os adultos também podem sentir o mesmo… 

Desde cedo, os pais incentivam os filhos a serem curiosos e a experienciar o mundo, mas ao mesmo tempo querem protegê-los. Como é isso possível no momento em que tudo é uma incerteza constante?

No entanto, torna-se mais assustador pensar que ninguém pode falar com as crianças/jovens sobre essas dúvidas e sentimentos do que falar sobre violência e guerra.

Por isso, a melhor forma é os Pais disponibilizarem-se para 

Ouvir e Responder às Questões! 

Mas como?

☑  Permitir que as crianças/jovens expressem os seus sentimentos e pensamentos; 

 

☑  Perceber o que é que a criança/jovem já sabe sobre a guerra; 

 

☑  Apoiar as crianças/jovens naquilo que estão a sentir sem as julgar; 

 

☑  Adequar a linguagem e a informação à idade da criança/jovem; 

 

☑  Garantir às crianças/jovens estão protegidas e seguras, reforçando o contacto físico e mantendo as rotinas habituais; 

 

☑  Enfatizar que existem pessoas que querem ajudar e que podem existir soluções não violentas para a paz; 

 

☑  Ler ou ver notícias em conjunto com as crianças mais velhas e jovens de forma a que eles coloquem as suas questões. Nas crianças mais novas restringir o acesso à informação; 

 

☑  Os pais não tem de saber responder a todas as perguntas e não há problema em admiti-lo, Podendo é encorajar as crianças mais velhas a refletirem todos em conjunto sobre a dúvida;

 

☑  Em crianças mais pequenas que não revelem nenhum interesse em conversar sobre a guerra não há necessidade de o fazer.

Desta forma, os pais estão a ajudar a esclarecer as dúvidas das crianças/jovens e ao mesmo tempo podem educar para a não violência e construção da paz. 

Podem também promover comportamentos pró-sociais, fazendo donativos ou contribuindo com bens materiais✽ para os locais mais afetados.

Para mais informações podem sempre consultar o documento que a Ordem dos Psicólogos Portugueses disponibilizou através de: https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/doc_perguntas_respostas_guerra.pdf

✽ Estes podem ser entregues na Escola sede ou na DLL